Museu das Origens: um projeto para pensar a arte brasileira
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v11i1.28380Palavras-chave:
Museu das Origens, Mário Pedrosa, narrativas museais, diversidadeResumo
Este artigo busca analisar o projeto do Museu das Origens de Mário Pedrosa, como solução para o incêndio sofrido pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1978. Estabelecendo como fio condutor o conceito de origens, que une a primeira instituição museológica brasileira – o Museu Real (1818) – ao projeto de Pedrosa, procuramos compreender os limites e os alcances dos sistemas estruturantes em torno do reconhecimento de identidades nesses espaços. O Museu das Origens, portanto, não só atendia as novas demandas geradas pelo circuito artístico internacional do final do século XX, como também criava outras questões, ao colocar no mesmo cenário, em pé de igualdade, produções advindas de distintas procedências. Mário Pedrosa foi um dos primeiros autores a produzir uma crítica à dominação colonial nas esferas política, econômica e artística, significativa para a fundamentação de seu pensamento autônomo e distante dos centros hegemônicos do poder.
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