Como a arte contemporânea de Tucumán questiona a noção de “tucumano”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29694

Palavras-chave:

Arte contemporânea, Tucumán, Imagem-pedra, Identidad, Cultura, Contaminação, Montagem

Resumo

Este artigo tem por objetivo refletir sobre as singularidades da produção artística contemporânea de Tucumán, província situada no noroeste da Argentina, a partir da noção warburguiana de cultura como contaminação. Na medida em que essa produção esteve marcada por uma forte relação entre imaginário do artista e a geografia andina, buscaremos propor a noção de imagens-pedra como forma de questionar a concepção de identidad tucumana m favor de um modo mais complexo de pensar, historicamente, a tradição artística de Tucumán; um modo fortemente marcado pela sobrevivência (Nachleben), o que nos permite pensá-la sob a perspectiva das noções warburguianas de obra de arte como sintomatologia da cultura e da montagem e como modo de construção de uma história dos intervalos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruno Juliano, Universidad Nacional de Tucumán (UNT)

Bruno Juliano (doutor) é professor auxiliar de História da Arte Contemporânea da Faculdade de Artes da Universidad Nacional de Tucumán. Artista e pesquisador, trabalha com a memória das imagens e a arte contemporânea de Tucumán, província situada no noroeste da Argentina, região onde desenvolve projetos artísticos, curatoriais, editoriais e atividades de gestão.

Alex Martoni, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Alex Sandro Martoni (doutor) é professor auxiliar do Departamento de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora e do Centro Universitário UniAcademia. Músico e realizador audiovisual, é organizador do livro Rituais da percepção (2018). Suas pesquisas atuais envolvem o estudo das relações entre literatura, imagem e visualidade na literatura contemporânea brasileira, a realização de experiências técnicas no âmbito da fenomenologia da voz e o desenvolvimento do conceito de rituais da escuta (com o filósofo argentino Hernán Ulm).

Referências

AGAMBEN, Giorgio. La potencia del pensamiento. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2007.

BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Saber-movimiento (el hombre que le hablaba a las mariposas). En: MICHAUD, Philippe-Alain. Aby Warburg y la imagen en movimiento. Buenos Aires: Libros UNA, 2017, p. 17-25.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Supervivencia de las luciérnagas. Buenos Aires: Ediciones Manantial, 2009.

DURHAM, Jimmie. Entre el mueble y el inmueble (Entre una roca y un lugar sólido). México: Alias, 2007.

FAROCKI, Harun. Desconfiar de las imágenes. Buenos Aires: Caja Negra, 2013.

FERNÁNDEZ, Andrea. Catálogo de la muestra "Genealogía de la forma" de Gabriel Chaile. Buenos Aires: Barro Galería, 2019.

FIGUEROA, Jorge. En el palimpsesto. La producción artística de la generación del 90 en Tucumán. Texto y discurso. Tucumán: Ediciones del Rectorado Universidad Nacional de Tucumán, 2005.

JULIANO, Bruno; NIETO, Gustavo. Catálogo de la muestra "Arte abstracto de Tucumán: espectros". Tucumán: Espacio Cripta, 2018.

MELO NETO, João Cabral. Novas seletas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

MICHAUD, Philippe-Alain. Aby Warburg y la imagen en movimiento. Buenos Aires: Libros UNA, 2017.

NIETO, Gustavo. Catálogo de la muestra "Pintar desde las sombras. Mensajes del valle" de Martín Correa. Tucumán: Rusia/Galería, 2010.

TERNAVASIO, Aldo. Del karaoke poshistórico. Notas sobre Tucumán y la resurrección considerada como una de las Bellas Artes. En: Poéticas contemporáneas. Itinerarios en las artes visuales en la Argentina de los años 90 al 2010. Buenos Aires: Fondo Nacional de las Artes de Argentina, 2010, p. 51-53.

WARBURG, Aby. Atlas Mnemosyne. Madrid: Akal, 2003.

WARBURG, Aby. El ritual de la serpiente. Madrid: Sexto Piso, 2008.

WYNGAARD, Alejandra. Notas para la historia de un pasado cercano (1958-83). En: BELTRAME, Carlota (Ed.). Manual Tucumán de arte contemporáneo. Hacia la comprensión de nuestro arte en el siglo XXI. Tucumán: Edición del Autor, 2011, p. 29-66.

Downloads

Publicado

28-07-2022

Como Citar

JULIANO, B.; MARTONI, A. Como a arte contemporânea de Tucumán questiona a noção de “tucumano”. ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes, [S. l.], v. 9, n. 1, 2022. DOI: 10.36025/arj.v9i1.29694. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/29694. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Outros tempos e outras geografias / Otras épocas y otras geografías