Panoptismo pedagógico

Autonomia e liberdade dos docentes em vertigem

Autores

  • Rafael Matias de Souza Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

DOI:

https://doi.org/10.21680/2763-6488.2025v7n2ID39090

Palavras-chave:

Panoptismo educacional, Autonomia docente, Liberdade pedagógica

Resumo

Este artigo analisa o panoptismo na educação a partir de uma reflexão observatória realizada durante um estágio de Licenciatura em Geografia em uma escola pública. Com base em Bentham (2008) e Foucault (1987), discute-se como a padronização curricular, avaliações constantes e tecnologias de monitoramento transformam a escola em um espaço de regulação disciplinar, limitando a criatividade docente. A vigilância contínua restringe a adaptação do ensino às necessidades dos alunos, enquanto políticas educacionais centralizadas priorizam resultados quantitativos, comprometendo a liberdade pedagógica. A experiência do estágio evidenciou a tensão entre controle e autonomia no cotidiano escolar. Diante disso, enfatiza-se a necessidade de uma educação mais democrática e participativa, que valorize a autonomia dos professores e adote um currículo flexível. Argumenta-se que superar o panoptismo educacional exige fortalecer a liberdade pedagógica e implementar práticas inovadoras e inclusivas, promovendo uma formação crítica e transformadora.

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Publicado

14-10-2025

Como Citar

SOUZA, Rafael Matias de. Panoptismo pedagógico: Autonomia e liberdade dos docentes em vertigem. Cadernos de Estágio, [S. l.], v. 7, n. 2, 2025. DOI: 10.21680/2763-6488.2025v7n2ID39090. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cadernosestagio/article/view/39090. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Artigos