Panoptismo pedagógico
Autonomia e liberdade dos docentes em vertigem
DOI:
https://doi.org/10.21680/2763-6488.2025v7n2ID39090Palavras-chave:
Panoptismo educacional, Autonomia docente, Liberdade pedagógicaResumo
Este artigo analisa o panoptismo na educação a partir de uma reflexão observatória realizada durante um estágio de Licenciatura em Geografia em uma escola pública. Com base em Bentham (2008) e Foucault (1987), discute-se como a padronização curricular, avaliações constantes e tecnologias de monitoramento transformam a escola em um espaço de regulação disciplinar, limitando a criatividade docente. A vigilância contínua restringe a adaptação do ensino às necessidades dos alunos, enquanto políticas educacionais centralizadas priorizam resultados quantitativos, comprometendo a liberdade pedagógica. A experiência do estágio evidenciou a tensão entre controle e autonomia no cotidiano escolar. Diante disso, enfatiza-se a necessidade de uma educação mais democrática e participativa, que valorize a autonomia dos professores e adote um currículo flexível. Argumenta-se que superar o panoptismo educacional exige fortalecer a liberdade pedagógica e implementar práticas inovadoras e inclusivas, promovendo uma formação crítica e transformadora.
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