Jovens e adultos do campo: educação, passado e futuro
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2013v47n33ID5141Palavras-chave:
Jovens e adultos. Trabalhadores rurais. Educação.Resumo
O fenômeno da baixa escolarização entre jovens e adultos que vivem no campo não é definível apenas no contexto dos índices estatísticos, mas como expressão de um conjunto amplo de processos vivenciados pelos sujeitos em suas respectivas infâncias e adolescências, sob contextos históricos de exclusão. Essas vivências, apropriadas pelos sujeitos, alimentam suas memórias e conformam suas representações sociais, na imersão das quais se torna possível a compreensão de fatores que organizam o tipo de relação que esses sujeitos estabelecem com a educação escolar. Assim, evidenciamos algumas histórias, num exercício do dimensionamento da memória como fator de modelação das representações sociais (MOSCOVICI, 1978) de determinados sujeitos, jovens e adultos trabalhadores rurais, em torno de determinado objeto, a educação escolar. Nessa perspectiva metodológica de rememoração de experiências (LARROSA, 1994; KENSKI, 1994), a educação escolar é um componente que atravessa a relação que os sujeitos jovens e adultos do campo estabelecem com seu passado e suas perspectivas de futuro, construções concretas e simbólicas que se entremeiam com o cotidiano, ditando suas respectivas imersões no mundo.
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