“Exportar” mão-de-obra qualificada a custo zero: quanto perde Portugal com a “fuga de cérebros”?
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2015v53n39ID8531Palavras-chave:
Educação superior. "Fuga de cérebros". Custos de formação de emigrante qualificado.Resumo
Em Portugal, sobretudo desde 2008, milhares de diplomados emigram. Em 2010 nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) residiam mais de 145000; em 2015 rondam os 200000. Esta “fuga de cérebros”, foi o objecto da pesquisa “BRADRAMO ? Êxodo de competências e mobilidade académica de Portugal para a Europa”, utilizandouma amostra de conveniência de 1100 indivíduos. Neste artigo caracterizam-se esses sujeitos e, utilizando dados da OCDE, estima-se em 9 mil milhões de euros o investimento realizado por Portugal com a educação dos 145000 emigrantes e que é oferecido a “custo zero” aos países que os acolhem.Downloads
Referências
ALTBACH, Philip. The world is not flat: the brain drain and higher education in the 21st cen- tury. In: GLASS, Anna (Ed.). The state of higher education 2013. OECD Higher Education Programme. Paris (France): 2013.
BARRO, Robert J; LEE, Jong-Wha. A New Data Set of Educational Attainment in the World, 1950-2010. Journal of Development Economics, London (UK), v. 104, p. 184-198, apr. 2010.
BEINE, Michel; DOCQUIER, Frédéric; RAPOPORT, Hillel. Brain drain and LDC’s growth: win- ners and loosers. Discussion Paper, Bonn (Alemanha), n. 819, jul. 2003.
BEINE, Michel; DOCQUIER, Frédéric; RAPOPORT, Hillel. Brain Drain and Human Capital Formation in Developing Countries: Winners and Losers. The Economic Journal, Oxford (UK), v. 118, n. 528, p. 631–652, apr. 2008.
BRADRAMO. Brain Drain and Academic Mobility from Portugal to Europe. Êxodo de compe- tências e mobilidade académica de Portugal para a Europa. Portugal: BRADAMO, 2014. Disponível em:http://www.bradramo.pt/Acesso em: 20 abr. 2015
CASTLES, Stephen; MILLER, Mark J. Age of migration international population movements in the modern world. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2003.
DOCQUIER, Frédéric; LOHEST, Olivier; MARFOUK, Abdeslam. Brain drain in developing countries. World Bank Economic Review, Oxford, v. 21, n. 2, p. 193-218, (3 issues/year) 2007.
HAMILTON, Kimberly. Migration and Development: Blind Fact and Hand-to-Find Facts. Migration Policy Institute. 1º de novembro de 2003. Disponível em: http://www.migratio- npolicy.org/article/migration-and-development-blind-faith-and-hard-find-facts Acesso em: 16 abr. 2015.
MEYER, Jean-Baptiste. Network Approach versus Brain Drain: Lessons from the Diáspora. International Migration, New York (USA), v. 39, n. 5, p. 91-110, 2001.
OLESEN, Henrik. Migration, Return and Development: An Institutional Perspective. International Migration, New York (USA), v. 40, n. 4, p. 125-151, 2002.
OECD. Data base on Immigrants. In: OECD, OECD Publishing, 2105. Disponível em: http://www.oecd.org/els/mig/databaseonimmigrantsinoecdcountriesdioc.htm. Acesso em: 20 mar. 2015.
OECD. Education at a Glance 2014: OECD Indicators, OECD Publishing. 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1787/eag-2014-en Acesso em: 20 mar. 2015.
PIZARRO, Jorge Martínez. Globalizados, pero restringidos. Una visión latinoamericana del mercado global de recursos humanos calificados. Santiago de Chile: Centro Latinoamericano y Caribeno de Demografia. 2005.
PORDATA. Base de dados de Portugal Contemporâneo. Disponivel em: http://www.por- data.pt/Home Acesso em: 6 abr. 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
À Revista Educação em Questão ficam reservados os direitos autorais no tocante a todos os artigos nela publicados.
A Revista Educação em Questão reserva-se ao direito de não publicar artigos e resenhas de mesma autoria (ou em co-autoria) em intervalos inferiores há 1 (um) ano.