Haveria uma antropologia infantil na modernidade?

Autores/as

  • José Carlos Souza Araujo

Palabras clave:

Infância. Criança. Modernidade. Pedagogia. Antropologia infantil.

Resumen

Buscando situar uma conceituação de Modernidade, que se expressa paulatinamente a partir do século XIII, a criança e a infância são situadas como um fenômeno central na constituição da cultura ocidental a partir de então. O objeto deste trabalho é configurar alguns marcos filosóficos em torno da criança a partir do século XVI, representados pelas concepções de Martinho Lutero, Erasmo de Roterdão, Juan Luis Vives, Michel de Montaigne, John Locke, João Amós Comênio, Jean-Jacques Rousseau, Immanuel Kant, Johann Heinrich Pestalozzi, Friedrich W. A. Froebel, Johann Friedrich Herbart, William James, John Dewey e Antonio Gramsci. Evidentemente, tais pensadores revelam posições múltiplas, por vezes antagônicas, expressas através de antropologias assentadas no inatismo, no naturalismo, no deísmo, no empirismo, no cristianismo, no racionalismo, no idealismo, no materialismo histórico, entre outras. Entretanto, a criança é sempre situada em tais posicionamentos como um projeto inerente à cultura, constituindo-se a educação e a pedagogia como instrumentos para a sua formação.

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Biografía del autor/a

José Carlos Souza Araujo

Prof. Dr. José Carlos Souza AraujoUniversidade de Brasília | BrasíliaPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoGrupo de Estudos e Pesquisas em EducaçãoSuperior: História, Sociedade e PolíticaUniversidade Federal de Uberlândia | UberlândiaPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoNúcleo de Estudos e Pesquisas em História eHistoriografia da EducaçãoE-mail | jcaraujo@pq.cnpq.brE-mail | jcaraujo@ufu.br

Publicado

15-12-2009

Cómo citar

Araujo, J. C. S. (2009). Haveria uma antropologia infantil na modernidade?. Educación En Cuestión, 36(22). Recuperado a partir de https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/3968