O legado do Manifesto de 32 à educação brasileira: os desafios persistem
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2015v51n37ID7176Palabras clave:
Educação. Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Modernizar e racionalizar o Estado.Resumen
O presente artigo propõe uma (re) leitura do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, decorridos mais de oitenta anos de sua publicação. Nele, estão contidas as principais discussões em torno da educação pública e privada, bem como balizou os debates no âmbito da reconstrução educacional do país. Seus signatários enfatizam a premência de se criar um sistema nacional de educação para fazer frente às dificuldades enfrentadas pelo Brasil, fossem estes problemas de ordem política, econômica ou social. Os princípios do Manifesto expressam a necessidade de racionalizar e modernizar o Estado, via instrução pública, tendo em vista a modernização da nação.
Descargas
Citas
AZEVEDO, Fernando. A cultura brasileira. São Paulo: EDUSP, 1971.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
BRASIL. Anuário Estatístico do Brasil. 1936. Estatísticas do século XX. Rio de Janeiro: IBGE, 1936. (v. 2).
BRASIL. Ministério da Educação. Qualidade da educação: uma nova leitura do desempenho dos estudantes da terceira série do Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação/INEP, 2004.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Plano Nacional de Educação: Legislação Federal. 2014. Brasília, 25 jun. 2014, v. 1, n. 1, Seção 1, p. 1-66.
CALVI, Lourdes Margareth. As transformações sociais e a instrução pública: uma análise dos projetos de reforma educacional e dos relatórios ministeriais de 1868 a 1879 no Brasil. 2003. 160f. Dissertação (Mestrado em Educação) ? Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2003.
FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Instrução elementar no século XIX. In: LOPES, Eliana Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes; VEIGA, Cynthia Greive (Org.). 500 anos de educa- ção no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
GALIANI, Claudemir. Educação e democracia em John Dewey. Maringá: EDUEM, 2009.
HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade. Tradução Luiz Sergio Repa e Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
LEMME, Paschoal. A escola nova e suas repercussões na realidade educacional brasileira. Revista Brasileira Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 65, n. 150, p. 255-272, maio/ago. 1984.
MACHADO, Maria Cristina Gomes. Rui Barbosa – pensamento e ação: uma análise do projeto modernizador para a sociedade brasileira com base na questão educacional. Campinas: Autores Associados; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2002.
MANIFESTO dos pioneiros da educação nova. A reconstrução educacional no Brasil. Ao povo e ao Governo. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1932.
MANIFESTO dos educadores democratas em defesa do ensino público (1959). Mais uma vez convocados. Manifesto ao povo e ao Governo. In: LEMME, Paschoal. Educação demo- crática e progressista. São Paulo: Editorial Pluma, 1961.
ROCHA, Marlos Bessa Mendes da. Matrizes da modernidade republicana: cultura política e pensamento educacional no Brasil. Campinas: Autores Associados; Brasília: Plano, 2004.
SAVIANI, Dermeval. A ideia de sistema nacional de ensino e as dificuldades para sua realização no Brasil no século XIX. In: CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO. 3; 2000, Coimbra. Anais... Coimbra: Universidade de Coimbra, 2000. 1 CD-ROM.
SAVIANI, Dermeval. O legado educacional do “longo século XX” brasileiro. In: SAVIANI, Dermeval; ALMEIDA, Jane Soares; SOUZA, Rosa Fátima; VALDEMARIN, Vera Teresa (Org.). O legado educacional do século XX. Campinas: Autores Associados, 2004.
TEIXEIRA, Anísio. A educação não é privilégio. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1999.
TEIXEIRA, Anísio. Pequena Introdução à Filosofia da Educação ? a escola progressiva, ou a transformação da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 14. ed. Tradução M. Irene de Q. F. Szmrecsányi e Tomás J. M. K. Szmrecsányi. São Paulo: Pioneira, 1999.
XAVIER, Maria Elisabete Sampaio Prado. Capitalismo e escola no Brasil: a constituição do liberalismo em ideologia educacional e as reformas do ensino (1931-1961). Campinas: Papirus, 1990.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A la Revista “Educación en Cuestión” se reservan los derechos de autor pertinentes a todos los artículos publicados en ella.
Los autores y coautores de artículos y reseñas, publicados en la Revista “Educación en Cuestión”, tendrán un plazo de, como mínimo, de 1 (uno) año para que puedan someter nuevos trabajos para publicación.