Para a cidade, um gabinete de leitura

Auteurs-es

  • Paulo Henrique Oliveira PUC/SP

DOI :

https://doi.org/10.21680/1984-817X.2016v10n01ID17679

Mots-clés :

Espacialidades, Gabinete de leitura, Cultura, Jundiaí

Résumé

O artigo tem por objetivo compreender o processo de surgimento do Gabinete de Leitura de Jundiaí e sua representação no espaço citadino em que foi construído. Fundado no ano de 1908, no município de Jundiaí, localizado na região oeste do Estado de São Paulo, a instituição foi criada por um grupo de trabalhadores da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Tinha por finalidade ser um espaço para a instrução, promovendo uma sociabilidade livresca, através de conferências e cerimoniais literários e uma escola de primeiras letras aos associados e frequentadores. O presente artigo analisa as atas de reuniões da instituição e outras fontes escritas e impressas, como relatórios estatísticos do Estado de São Paulo, para tecer a hipótese que o Gabinete de Leitura de Jundiaí configurou-se como um espaço destinado aos livros, aos leitores e à prática da leitura, sendo a primeira biblioteca pública da cidade de Jundiaí. O tempo e o espaço em que surgira a instituição são reveladores de um período de transformação urbana, gerando a representação de um ambiente de letramento para os frequentadores, onde novos arranjos sociais eram experienciados, na ordem da Primeira República.

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Publié-e

22-12-2016

Comment citer

OLIVEIRA, P. H. Para a cidade, um gabinete de leitura. Revue Espacialidades, [S. l.], v. 10, n. 01, p. 83–116, 2016. DOI: 10.21680/1984-817X.2016v10n01ID17679. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/17679. Acesso em: 24 nov. 2024.