FERNANDO PESSOA: NOTAS DE UMA CARTOGRAFIA SENTIMENTAL
Resumo
Os poemas de Fernando Pessoa (1888-1935), trazem consigo uma discussão sobre religiosidade. Apesar de declarar-se um cristão gnóstico, e de não se alinhar a nenhuma doutrina estabelecida, o poeta lusitano estava convencido de que não havia intermediários para o sagrado. Sua fé pessoal era inquieta e multiforme e manifestava-se através dos vários heterônimos por ele criados. A presente pesquisa pretende discute, preliminarmente, as representações da religiosidade presente na obra poética de Fernando pessoa, seja em seu conteúdo manifesto ou no conteúdo latente de seus poemas. Que demonstraram as suas similitudes e “contradições” da sua concepção de religiosidade.