THE EMERGENCE OF A DECOLONIAL FEMINIST THEORY

A VIEW FROM THE PERSPECTIVE OF GENDER COLONIALITY

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21680/1982-1662.2023v6n38ID31403

Keywords:

feminist theory, gender violence, decolonial feminism, feminist epistemologies, scientific revolution

Abstract

Feminist theory has been rethought from multiple epistemologies, strands and perspectives, in a contextualized way to the local reality of the thinkers and to the demands present in the historical struggles of the different currents of the feminist movement. With this, the various feminist theoretical strands, such as plural epistemologies, seek to address gender violence from multiple perspectives. Among such currents is decolonial feminism, whose central agenda includes the critique of gender coloniality. Given this, the present work seeks to demonstrate the contribution of the scientific production of decolonial feminist theory to feminist epistemologies, as an analytical tool of gender violence as a social problem. For that, a bibliographical research was carried out, based on secondary sources of analysis. It is concluded that, based on the counter-hegemonic perspective present in decolonial feminist theory, this scientific production is proposed as a true scientific revolution in the field of gender studies.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Juliana Adono da Silva, Universidade Estadual Paulista

Doutoranda em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (PPGCS/UNESP). Pesquisadora do Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero (LIEG/UNESP).

References

BALLESTRIN, Luciana Maria de Aragão. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 11, Brasília, 2013, pp. 89-117.

BALLESTRIN, Luciana Maria de Aragão. Feminismos subalternos. Estudos Feministas, v. 25, n. 3, 2017.

BANDEIRA, Lourdes Maria. Violência de gênero: a construção de um campo teórico e de investigação. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

BIDASECA, Karina. “Mujeres blancas buscando salvar a mujeres color café”: desigualdad, colonialismo jurídico e feminismo postcolonial. Andamios, v. 8, n. 17, pp. 61-89, 2011.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

CARRILLO, Afonso Torres. Pensar epistémico, educación popular e investigación participativa. Ciudad de México: Editora Nómada, IPECAL, 2019.

CASANOVA, Pablo González. As novas ciências e as humanidades: da academia à política. São Paulo: Boitempo Editorial, 2006.

COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: o poder da autodefinição. HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 25-46.

DAVIS, Angela. Mulheres, cultura e política. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2017.

DOS SANTOS, Maria Rosimary Soares; MUSSE, Ricardo; CATANI, Afrânio Mendes. Desconstruindo a educação superior, os direitos humanos e a produção científica: o bolsonarismo em ação. Revista Eletrônica de Educação, v. 4, p e4563135, 2020. DOI: 10.14244/198271994563. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/4563. Acesso em: 29 dez. 2022.

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 27. ed. rev. e atual. São Paulo: Perspectiva, 2019.

ENGELS, Friedrich. A Contribuição à Crítica da Economia Política de Karl Marx. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Obras escolhidas. São Paulo: Alfa-Ômega, s.d. v. 1.

FEDERICI, Silvia. Mulheres e caça às bruxas. São Paulo: Boitempo, 2019.

FIGUEIREDO, Ângela. Epistemologia insubmissa feminista negra decolonial. Revista Tempo e Argumento, v. 12, n. 29, 2020.

FONTANA, Josep. A invenção do progresso. In: A História dos homens. Bauru: EDUSC, 2004.

GALLARDO, Helio. Elementos de investigación académica. San José: EUNED, 2003.

GOLDMANN, Lucien. O método em Ciências Humanas. Ciências Humanas e Filosofia. São Paulo: Difel, 1978.

GONZALEZ, Lélia. “A categoria político-cultural de amefricanidade”. Tempo Brasileiro, 92/93, 1988, p. 69-82.

HARAWAY, Donna. “Gênero” para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cadernos pagu, n. 22, pp. 201-246, 2004.

JACOBY, Russell. A nova esquerda no campus II: a longa marcha através das instituições. Os últimos intelectuais: A Cultura Americana na Era da Academia. São Paulo: Trajetoria/EDUSP, 1990.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2011.

LAKATOS, Imre. La metodologia de los programas de investigación científica. Madri: Alianza Universidad, 1993, parte 1, cap. 3-4, apêndice.

LANDER, Edgardo. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

LUGONES, María. Hacia un feminismo descolonial. La manzana de la discordia. Jul-Dic, 2011, v. 6, n. 2, pp. 105-119.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo decolonial. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2021.

MIES, Maria. Liberating women, liberating knowledge: Reflections on two decades of feminist action research. Atlantis: Critical Studies in Gender, Culture & Social Justice, v. 21, n. 1, p. 10-24, 1996.

MILLÁN, Márgara. La eclosión del sujeto del feminismo y la crítica de la modernidade capitalista. Pléyade: revista de humanidades y ciencias sociales, n. 22, pp. 131-156, jul-dic, 2018.

MIÑOSO, Yuderkys Espinosa. Y la una no se mueve sin la otra: descolonialidad, antirracismo y feminismo. Una trieja inseparable para los procesos de cambio. Revista Venezolana de Estudios de la Mujer, v. 21, n. 46, pp. 47-64, 2016.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. rev. São Paulo: Cortez, Brasília, DF: UNESCO, 2011.

NASCIMENTO, Letícia Carolina Pereira do. Transfeminismo. São Paulo: Jandaíra, 2021.

OYEWÙMÍ, Oyèrónke. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. 1. ed. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

POPPER, Karl. La miséria del historicismo. Madri: Taurus, 1997.

QUIJANO, Aníbal. A colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (Ed.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005.

QUINTERO, Pablo; FIGUEIRA, Patrícia; ELIZALDE, Paz Concha. Uma breve história dos estudos decoloniais. Arte e Descolonização, v. 3, pp. 3-12, 2019.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2000.

SCAVONE, Lucila. Estudos de gênero: uma sociologia feminista? Revista Estudos Feministas, v. 16, p. 173-186, 2008.

SCHAFF, Adam. História e verdade. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Educação e Realidade. Porto Alegre. v. 20. n. 2. jul-dez, 1995.

SEGATO, Rita Laura. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. E-cadernos ces, n. 18, 2012.

SIQUEIRA, Carolina Bastos de; BUSSINGUER, Elda Coelho de Azevedo. As ondas do feminismo e seu impacto no mercado de trabalho da mulher. Revista Thesis Juris, 2020.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar?. 1. ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

VERGÈS, Françoise. Uma teoria feminista da violência. São Paulo: Ubu Editora, 2021.

VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

WEBER, Max. A ciência como vocação. Ensaios de Sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

WOLLSTONECRAFT, Mary. Reivindicação dos direitos da mulher. Boitempo Editorial: São Paulo, 2017.

Published

30-09-2023

How to Cite

ADONO DA SILVA, J. THE EMERGENCE OF A DECOLONIAL FEMINIST THEORY : A VIEW FROM THE PERSPECTIVE OF GENDER COLONIALITY. Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 6, n. 38, p. c31403, 2023. DOI: 10.21680/1982-1662.2023v6n38ID31403. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/31403. Acesso em: 20 may. 2024.