L'ÉMERGENCE D'UNE THÉORIE FÉMINISTE DÉCOLONIALE
UNE VUE DU POINT DE VUE DE LA COLONIALITÉ DE GENRE
DOI :
https://doi.org/10.21680/1982-1662.2023v6n38ID31403Mots-clés :
théorie féministe, violence sexiste, féminisme décolonial, épistémologies féministes, révolution scientifiqueRésumé
La théorie féministe a été repensée à partir d'épistémologies, de courants et de perspectives multiples, de manière contextualisée à la réalité locale des penseurs et aux revendications présentes dans les luttes historiques des différents courants du mouvement féministe. Avec cela, les divers courants théoriques féministes, tels que les épistémologies plurielles, cherchent à aborder la violence de genre à partir de multiples perspectives. Parmi ces courants se trouve le féminisme décolonial, dont l'agenda central inclut la critique de la colonialité de genre. Compte tenu de cela, le présent travail vise à démontrer la contribution de la production scientifique de la théorie féministe décoloniale aux épistémologies féministes, en tant qu'outil d'analyse de la violence de genre en tant que problème social. Pour cela, une recherche bibliographique a été réalisée, basée sur des sources secondaires d'analyse. Il est conclu que, sur la base de la perspective contre-hégémonique présente dans la théorie féministe décoloniale, cette production scientifique est proposée comme une véritable révolution scientifique dans le domaine des études de genre.
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