Os saberes da antropologia da educação e a emergência de novos papéis sociais em escolas portuguesas

Autores

  • Ricardo Vieira IPL
  • Ana Vieira

Resumo

A escola sempre foi um lugar de encontros e desencontros de pessoas, de diferentes
culturas, de diferentes pontos de vista, de vários saberes, de continuidades e
descontinuidades entre a escola e o lar. Contudo, a “escola para todos” trouxe mais
gente para dentro do mesmo espaço, das mesmas regras, da mesma cultura hegemónica
do Estado-Nação. Por isso a educação, mesmo a educação escolar, para ser
performativa, não pode ser senão um processo de mediação entre sujeitos, mundos e
saberes. E não será o professor, qualquer que seja, por definição, um mediador? Mas é-o
na prática? Todos o são? O professor é um mediador de aprendizagens ou, também, de
tensões sociais, de conflitos, de culturas, um mediador intercultural, portanto e um
mediador sociopedagógico? O Professor pode ser isto tudo?
Nesta comunicação apresentar-se-á parte de uma pesquisa em curso sobre o trabalho
social realizado num programa TEIP – Territórios Educativos de Intervenção Prioritária,
e num GAAF – Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, onde professores, psicólogos,
antropólogos, sociólogos, assistentes sociais, animadores e educadores sociais têm
trabalhado, em conjunto, usando teoria e metodologia da antropologia da educação para
construir estratégias de resolução de tensões sociais que, tantas vezes, se transformam
em indisciplina escolar e na exclusão de muitos alunos no acesso à cultura hegemónica.

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Publicado

23-10-2013

Como Citar

VIEIRA, R.; VIEIRA, A. Os saberes da antropologia da educação e a emergência de novos papéis sociais em escolas portuguesas. Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 1, n. 9, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4417. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO