O PARADOXO DO MÉTODO NA CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA

Autores

  • Alfredo Henrique Oliveira Marques UFRN

Resumo

Na ocasião da publicação da Fundamentação da metafísica dos costumes (1785), Hermann Andreas Pistorius (1730-1798) publicou uma recensão, na época anônima, que continha uma objeção ao texto, que sugere que Immanuel Kant (1724-1804) não esclareceu como pode o conceito de bom ser determinado posteriormente ao princípio moral. Esta objeção não deixou de encontrar resposta. Na Crítica da razão prática (1788), Kant tenta justificar o que ele chamou de paradoxo do método, isto é, como é que para a razão prática pura os conceitos de bom e de mau não são determinados antes da lei moral, mas, ao contrário, como a lei moral é a priori a esses conceitos. Iremos examinar e reconstruir alguns elementos constitutivos desse método da filosofia prática kantiana, com o fim de justificar a tese, desde o paradoxo do método, de que qualquer princípio baseado na apresentação prévia de um fim ou de um valor como intrinsecamente bom está sujeito a uma condição empírica.

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Biografia do Autor

Alfredo Henrique Oliveira Marques, UFRN

Departamento de Filosofia

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Publicado

31-01-2015

Como Citar

OLIVEIRA MARQUES, A. H. O PARADOXO DO MÉTODO NA CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA. Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação, [S. l.], v. 1, n. esp, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/6458. Acesso em: 23 dez. 2024.