ANALOGIA E EMPIRISMO NA FILOSOFIA MORAL DE HUME

Autores

  • Renato de Medeiros Jota

Resumo

Sabemos que os princípios de associaçáo estabelecidos na filosofia de Hume constituem o principal fundamento de sua epistemologia.  Náo obstante poderíamos dizer que no pensamento humeano os processos de associaçáo fazem parte de um claro principio analógico do pensamento, que nos faz inferir a partir de casos particulares tendermos a universalizá-los para todos aqueles que ainda náo observarmos.  Parece a primeira vista que esta afirmaçáo carece de alguma fundamentaçáo já que Hume em nenhum momento de seu pensamento utiliza explicitamente o termo “analogia” como a concebe, por exemplo, Kant na Critica da Razáo Pura, como um claro princípio de associaçáo. Todavia os três processos de associaçáo, a saber, semelhança, contigüidade e causalidade, parecem ser mais bem explicadas tendo como fundamento a analogia ou probabilidade do que qualquer outro processo. Partindo deste princípio, o artigo tem como meta principal investigar em que medida a analogia mostra-se importante para os processos de associaçáo estabelecidos no pensamento e qual o papel do pensamento analógico na teoria do conhecimento de Hume.   

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Publicado

12-01-2011

Como Citar

JOTA, R. de M. ANALOGIA E EMPIRISMO NA FILOSOFIA MORAL DE HUME. Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação, [S. l.], v. 3, n. esp, 2011. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/885. Acesso em: 24 abr. 2024.