A CONDIÇÃO DE SER DO MUNDO: HANNAH ARENDT E O SENTIDO DA POLÍTICA
Abstract
O pensamento de Hannah Arendt converge à interpretaçáo do sentido da política no mundo moderno. Propõe investigar a condiçáo humana quando seus principais valores afluem aos ditames da produçáo e consumo, e quando já náo se instaura um ambiente comum de elações plurais entre os indivíduos. Qual seria, nesse meio, o sentido da açáo e o que significaria uma vida ativa frente aos imperativos do mundo moderno? Com o direcionamento da condiçáo de ser do mundo e náo apenas habitá-lo, sua Filosofia propõe uma reflexáo antes conectada à necessidade do cuidado com o mundo. Afinal, qual o sentido de uma interaçáo que náo se alia à busca do ambiente plural ou, antes, como configurar as relações que náo convergem à açáo entre iguais e náo promove entendimentos à condiçáo de seu próprio tempo? O mundo moderno acompanha a perda da habilidade com a vida ativa e a açáo política periga desaparecer de vez do cenário das relações significativas. Sem pretender, contudo, sintetizar um modelo pronto ou uma fórmula imediata a intervir num mundo já comprometido em suas significações, há o esforço arendtiano em identificar a açáo onde a própria condiçáo de ser humano desencadeie a possibilidade de intervir positivamente no meio de interações humanas. Afinal, “será que a política tem de algum modo um sentido”?
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