As NOÇÕES DA CATEGORIA “SUJEITO” NA FILOSOFIA DA LINGUAGEM
UMA REFLEXÃO DOS SEUS DESLOCAMENTOS AO LONGO DA HISTÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2023v23n2ID31947Palabras clave:
Sujeito, história, noção, linguagem, filosofiaResumen
Las ideas y los estudios sobre el sujeto como categoría, no solamente lingüística sino también filosófica, sufrieron cambios que se desdoblaron a lo largo del desarrollo epistemológico y social de la mirada del hombre sobre sí mismo y del otro, en una relación de alteridad. A partir de ese punto de vista, este trabajo tiene por objetivo discutir las nociones de la categoría ‘sujeto’ a lo largo de la historia, tomando como “lingüística” todo lo que se refiere a la lengua/lenguaje. De esta manera, es necesario un abordaje de esa categoría de antes de las consideraciones de la Lingüística como ciencia; o sea, una mirada a la noción de esta categoría antes de los escritos del francés Ferdinand de Saussure. Para ello, se discutieron momentos de la historia y pensadores, considerando también el carácter descontinuo de estos “hitos históricos” y no limitados a fechas, partiendo de la noción de sujeto en la Grecia Antigua, avanzando hasta el período conocido como Edad Media, hasta finalmente llegar al sujeto moderno, discutiendo los puntos de vista de Bakhtin (1992), Benveniste (1991), Althusser (1992), Michel Pêcheux (1995), Lacan (2009) y Michel Foucault (2008) para que el lector pueda construir un panorama de cómo la noción acerca del sujeto ha ido cambiando desde la era Clásica hasta la modernidad y cómo, de alguna manera, esas ideas se entrelazan. Finalmente, se refleja aquí que las nociones sobre la categoría sujeto se han desarrollado en un movimiento de una noción centrada en la relación del individuo consigo mismo y con lo social hacia una relación social para el individuo, de manera que el individuo gana un vaciamiento para ser ocupado por distintas formaciones discursivo-ideológicas que funcionan; siendo, de este modo, un “lugar reflejo” del funcionamiento discursivo, que puede ser ocupado por diferentes individuos, la noción más coherente con los estudios desarrollados más modernamente sobre los cuales ya no existe el interés anterior de considerar el sujeto como originário.
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