AGUAS DE ORIGENES, CONOCIMIENTOS ANCESTRALES Y UN POCO DE POESIA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-3879.2024v24n2ID33430

Palabras clave:

Formas de pensar-hacer, Artes de la Escena, Educación, Teogonías

Resumen

Este ensayo es una invitación a sumergirse en aguas de diferentes orígenes de pensamiento y que bañan diferentes formas de ser y practicar los mundos, se entender las artes escénicas como un espacio capaz de recibir las tensiones y contradicciones de este desafío. El propio texto es portador del encantamiento del escritor con las culturas bantú y nagô, ofreciendo para las subjetividades de los lectores narraciones que no huyen del lenguaje poético. Irónicamente, es el resultado de una investigación que comenzó durante un ejercicio de lectura crítica de la obra Teogonía, de Hesíodo, poeta griego del siglo VIII a.C. Aspectos sobre el tiempo, la humanidad y las historias a través de las cuales creamos las representaciones de muchas deidades se convirtieron en objetos del deseo de conocer, discutir y experimentar las aguas sagradas de diferentes épocas y mundos, como las del Océano, Titán que siseaba entre los terreiros de Gaia o las del mundo pantanoso encontrado por Obatalá. Nos interesa estudiar las formas de pensar-hacer de una corporeidad que bebe de estas cosmovisiones para crear artes escénicas. Por ello, el enfoque utilizado para diseñar las narrativas de este ensayo propone un escenario mito-poético pluriversal y la actualización -o reinvención- de los cuerpos en sus procesos creativos. También nos interesa discutir los artificios que reservan a las aguas de los orígenes de la mito-poética africana más oscuridad que textualidad; más borraduras que sombras; más negaciones que reparaciones; más silencios prescritos que voces autorizadas; y más lastre de barco que títulos concedidos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BORNHEIM, Gerd A. Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, 1999.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é filosofia? Trad. Bento Prado Jr. & Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34, 2010.

HAMPÂTÉ BÂ, Amadou. Aproacching Africa. In: Martin, Angela (ed.). African Films: the contexto of production. Londres: British Film Institute, 1982.

HESÍODO. Teogonia: a origem dos deuses. Trad. Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 2003.

HOUNTOUNDJI, Paulin J. Conhecimento de África, conhecimento de africanos: duas perspectivas sobre os estudos africanos. In: MENESES, Maria Paula; SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez Editora, 2010, p.131-144.

LOPES, Nei. Ifá Lucumi: o resgate da tradição. Rio de Janeiro: Pallas, 2020.

MACHADO, Vanda. Exu: o senhor dos caminhos e das alegrias. VI Enecult, encontro de estudos multidisciplinares em culturas. Facom-UFBA – Salvador / Bahia / Brasil. 25 a 27 de maio de 2010.

NIETZSCHE, F., A Filosofia na Idade Trágica dos Gregos. Lisboa: Edições 70, 1987.

NOGUEIRA, Sidnei. Intolerância Religiosa. São Paulo: Sueli Carneiro; Editora Jandaíra, 2020.

NOGUERA, Renato. Denegrindo a Educação: um ensaio filosófico para uma pedagogia da pluriversalidade. In: Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), (18), 62–73, 2012.

NOGUERA, Renato. Era uma vez no Egito. Rio de Janeiro: Editora Evangraf, 2013a.

NOGUERA, Renato. A ética da serenidade: o caminho da barca e a medida da balança na filosofia de Amenemope. In. Ensaios Filosóficos. Vol. 08, 2013b.

OBENGA, T. Fontes e técnicas específicas da história da África. In: KI-ZERBO, J. História Geral da África: metodologia e pré-história da África. Tradução de Beatriz Turquetti et al. São Paulo: Ática; Paris: UNESCO, 1982, p.91-104.

OGBEBARA, Awofa. Igbadu, a cabaça da existência: mitos nagô relevados. Rio de Janeiro: Pallas, 2014.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

RAMOSE, Mogobe. Sobre a legitimidade e o estudo da filosofia africana. Tradução Dirce Eleonora Nigro Solis, Rafael Medina Lopes e Roberta Ribeiro Cassiano. In: Ensaios Filosóficos, Volume IV, outubro de 2011.

SALES, O. L. P. F. DE. A vocação niilista da hermenêutica filosófica de Gianni Vattimo radicada no processo da secularização cristã. HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, v. 13, n. 39, p. 1580-1608, 1 out. 2015.

SANTOS, Juana Elbein dos. Os Nagô e a morte. Petrópolis: Vozes, 1998.

SANTOS, Tiganá Santana Neves. A cosmologia africana dos bantu-kongo por Bunseki Fu-Kiau: tradução negra, reflexões e diálogos a partir do Brasil. Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Departamento de Letras Modernas, 2019.

SIMAS, Luiz Antonio. Pedrinhas miudinhas. Ensaio sobre ruas, aldeias e terreiros. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.

SIMAS, Luiz Antonio. Orikis. Rio Grande do Sul: Canoas, 2021.

SIMAS, Luiz Antonio; RUFINO, Luiz. Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.

SODRÉ, Muniz. Pensar Nagô. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

VELOSO, Carlos H., Aqui, na Encruzilhada, Entoo um Oriki Fún Èsú. in: BORGES- Rosario, Fábio; MORAES, Marcelo J. D.; HADDOCK-LOBO, Rafael. Encruzilhadas Filosóficas - Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2020.

WILLIAM, Rodney. Apropriação Cultural. São Paulo: Editora Jandaíra, 2020.

Publicado

18-10-2024

Cómo citar

GUIMARÃES RODRIGUES VIEIRA, P. V. AGUAS DE ORIGENES, CONOCIMIENTOS ANCESTRALES Y UN POCO DE POESIA. Saberes: Revista Interdisciplinaria de Filosofía y Educación, [S. l.], v. 24, n. 2, p. FIA03, 2024. DOI: 10.21680/1984-3879.2024v24n2ID33430. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/33430. Acesso em: 19 oct. 2024.

Número

Sección

Dossiê Filosofias Africanas: Vozes plurais e contracoloniais