A EDUCAÇÃO NOS ESCRITOS DO JOVEM NIETZSCHE
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2018v18n1ID13258Resumo
Neste artigo, analisaremos a educação nos escritos do jovem Nietzsche. Suas ideias pedagógicas não têm sido muito recorrentes no meio acadêmico, daí a importância em estudá-las. Nosso ponto de partida reside nas conferências Sobre o futuro de nossos estabelecimentos de ensino (1872) e na Terceira consideração extemporânea: Schopenhauer como educador (1874). Esse primeiro período da produção intelectual de Nietzsche apresenta um ponto de vista bastante peculiar e atual sobre a educação. Nietzsche, num plano geral, condenou com veemência Sócrates e Platão, por terem instaurado na civilização ocidental a racionalidade argumentativa, e pelo fato de Platão ter sugerido o “mundo das ideias”, ilusório, tendência amplamente absorvida pelo Cristianismo, que prega uma moral de rebanho, que enaltece valores antinaturais, contrários à vida. Em termos educacionais, é preciso interpretá-lo e entendê-lo de maneira sistemática, relacionando conceitos como educação, cultura, Estado, ciência etc. O autor insiste no aprendizado da língua materna, da leitura, no cultivo de si próprio. Assim é possível cada um “tornar-se aquilo que é”. Assim é possível o nascimento do gênio, da exceção, que deve ser, diz ele, o fim último da educação e da cultura.
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