A Carnaúba e seus possíveis usos turísticos do Litoral do Piauí

Autores

  • Solano de Souza Braga UFDPar
  • Heidi Gracielle Kanitz UFDPar
  • André Riani Costa Perinotto Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar
  • Marina Furtado Gonçalves UFOP

DOI:

https://doi.org/10.21680/2357-8211.2022v10n3ID26818

Resumo

A Carnaúba é uma palmeira amplamente utilizada no estado do Piauí em que se aproveita todas as suas partes com destaque à utilização das folhas para a confecção de diversos produtos artesanais como chapéus, bolsas, esteiras, dentre outros. O uso da Carnaúba no estado data desde antes da colonização, sendo até hoje um dos principais produtos de exportação do Piauí. O cultivo e o processamento da Carnaúba configuram-se como patrimônio imaterial local resultando em artefatos culturais que podem ser explorados pela atividade turística. Destaca-se que não há como separar o material e o imaterial na busca para a compreensão dos modos de fazer tradicionais e os objetos finais não são somente o reflexo do homem, mas sim o próprio homem. Desta forma, buscou-se compreender a partir de referências bibliográficas e pesquisa de campo como se dá a exploração da Carnaúba no Piauí, bem como a sua valorização por meio do processo de registro e os seus possíveis usos turísticos. Entendeu-se que as atividades envolvendo a Carnaúba constituem um saber local, integrando o meio ambiente, a cultura e o turismo em seus diversos segmentos e, desta forma, devem ser valorizados para que não somente o produto final seja comercializado e utilizado para fins turísticos, mas também todo o processo de beneficiamento que envolve saberes específicos e que necessitam dos instrumentos de preservação, como o registro.

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Biografia do Autor

Solano de Souza Braga, UFDPar

Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Piauí. Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (2011) na área de Análise Ambiental. Licenciado em Geografia pela UNIVERSO (2014). Licenciado  em Turismo e Hospitalidade pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (2008). Bacharel em Turismo pela UFMG (2006). É professor junto ao curso de bacharelado em Turismo e no Programa de Mestrado em Artes, Patrimônio e Museologia da Universidade Federal do Delta do Parnaíba.

Heidi Gracielle Kanitz, UFDPar

Formada em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Doutoranda em Estudos do Património pela Universidade Católica Portuguesa (UCP-Porto). Professora Adjunta do Curso de Turismo da Universidade Federal do Delta do Parnaíba. Vice Coordenadora do Grupo de Estudos em Sustentabilidade e Patrimônio em Bacias Hidrográficas (GESBHAP/UFDPar)

André Riani Costa Perinotto, Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar

Doutor em Ciências da Comunicação - UNISINOS. Professor Associado- D.E - Curso de Turismo na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). Professor Permanente do Mestrado em Turismo da UFPR. Professor Permanente do Mestrado em Gestão de Negócios Turísticos da UECE. Diretor da ABRATUR - International Academy for the Development of Tourism Research in Brazil.

Marina Furtado Gonçalves, UFOP

Doutora em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (2021) na linha de pesquisa História Social da Cultura. Mestre em Artes pela UFMG (2015) na área de Preservação do Patrimônio/Arte e Tecnologia da Imagem. Bacharel em Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis pela UFMG (2012). Bacharel em Turismo pela UFMG (2006). É professora substituta junto ao Departamento de Museologia na Universidade Federal de Ouro Preto.

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Publicado

25-08-2022

Como Citar

BRAGA, S. de S. .; KANITZ, H. G. .; PERINOTTO, A. R. C.; GONÇALVES, M. F. . A Carnaúba e seus possíveis usos turísticos do Litoral do Piauí. Revista de Turismo Contemporâneo, [S. l.], v. 10, n. 3, 2022. DOI: 10.21680/2357-8211.2022v10n3ID26818. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/26818. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos