A CRIAÇÃO POÉTICA COMO PRÁTICA DE LIBERDADE

UMA REFLEXÃO SOBRE A OBRA DE MANOEL DE BARROS

Autores

  • Anísio Batista Pereira Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.21680/2674-6131.2022v4n1ID28000

Resumo

As práticas discursivas se traduzem em várias formas e dimensões, sendo responsáveis pela constituição de sujeitos. Dentre as várias possibilidades, sem dúvida a criação poética merece atenção nesse contexto, pelas suas especificidades que a diferenciam das comunicações utilitárias. Pensando nessa questão, o presente estudo objetiva refletir sobre a produção discursiva poética e sua relação com as práticas de liberdade, tendo em vista a constituição do sujeito. Como recorte para análises, foram selecionados três poemas, cada qual de um livro do escritor brasileiro Manoel de Barros. No que concerne ao suporte teórico-metodológico, amparamo-nos nas formulações de Foucault, teórico que é tomado por linguistas para fins de método de análise de discurso. Nessa perspectiva, os conceitos de sujeito, transgressão e prática de liberdade foram a direção para nosso percurso analítico. Pelas análises, é possível detectar uma ordem discursiva, pela criação poética, que foge da linguagem funcional do cotidiano, direciona-se para a transgressão, cujo sujeito possui liberdade de criação nesse processo de cuidado de si, dado por uma ética e uma estética da existência.

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Publicado

14-06-2022

Como Citar

PEREIRA, A. B. A CRIAÇÃO POÉTICA COMO PRÁTICA DE LIBERDADE: UMA REFLEXÃO SOBRE A OBRA DE MANOEL DE BARROS. Revista Saridh – Linguagem e Discurso, [S. l.], v. 4, n. 1, 2022. DOI: 10.21680/2674-6131.2022v4n1ID28000. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/28000. Acesso em: 22 dez. 2024.