Sistema tributario brasileño: análisis de la percepción de los operadores del derecho tributario a la luz de los conceptos de eficiencia y justicia fiscal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/2176-9036.2019v11n1ID13975

Palabras clave:

Sistema tributario brasileño. Percepción. Operadores del derecho tributario. Eficiencia y justicia fiscal.

Resumen

Objetivo: Analizar la percepción de los operadores del derecho tributario en cuanto a la eficiencia, la equidad y la complejidad del sistema tributario brasileño, así como verificar si en la opinión de los mismos los tributos brasileños causan cambios de comportamiento del contribuyente, incentivan la práctica de planificación tributaria tendente a disminuir la deuda tributaria o si generan desigualdad.

Metodologia: La investigación adoptó un abordaje cuantitativo, utilizando un plan de investigación descriptivo, mediante aplicación de cuestionario auto administrado, de preguntas cerradas, a operadores del derecho tributario brasileño.

Resultados: Los resultados muestran que la percepción de los encuestados es que el sistema tributario brasileño es considerado regresivo, con fuerte incidencia sobre el consumo, gravando a los más pobres ya la clase trabajadora; ineficiente, ya que la percepción fue que el Fisco se ha preocupado sólo por el combate a la corrupción, a medida que la legislación incentiva la planificación tributaria; y complejo, teniendo como principales causas la deficiencia en la redacción de la legislación y su continua modificación. En general, es unánime entre los respondentes que hay una necesidad de una reforma global en el sistema tributario nacional.

Contribuciones del Estudio: Conocer la percepción de los operadores del derecho tributario brasileño puede contribuir a la identificación de eventuales cuestiones tributarias más allá del texto escrito, que demandarían mejoras en cuanto a sus efectos y aplicabilidad, que pueden ser promovidas en la legislación, para hacer el cumplimiento sistema cada vez menos complejo, más eficiente y justo para la sociedad brasileña.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Raphael Maleque Felicio

Advogado e Professor do Departamento de Direito da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE). Mestre em Ciências Contábeis pela Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e Finanças (FUCAPE Business School).

Citas

Afonso, J. R. R., Varsano, R., Ramundo, J. C. M., Araujo, E. A., Pessoa, E. D. P., & Silva, N. L. C. D. (1998). Tributação no Brasil: características marcantes e diretrizes para a reforma. Revista do BNDES. Rio de Janeiro. v.5. n.9.

______. (2000). A tributação brasileira e o novo ambiente econômico: a reforma tributária inevitável e urgente. Revista do BNDES. Rio de Janeiro. v.7. n.13.

______. (2013). Avaliação da Estrutura e do Desempenho do Sistema Tributário Brasileiro. Livro Branco da Tributação Brasileira. BID, Documento para Discussão. n.265. p.128.

Alm, J. (1996). What is an" optimal" tax system?. National Tax Journal. p.117-133.

Amaral, G. L., Olenike, J. E., & Amaral, L. M. F., & Yasbek, C. L. (2016). Quantidade de normas editadas no Brasil: 28 anos da Constituição Federal de 1988. Recuperado de https://ibpt.com.br/img/uploads/novelty/estudo/2603/QuantidadeDeNormas201628AnosCF.pdf

______, & Yasbek, C. L. (2016). Estudos sobre os dias trabalhados para pagar tributos 2016. Recuperado de https://ibpt.com.br/img/uploads/novelty/estudo/2465/DIASTRABALHADOS2016.pdf

Andrade, J. (2016). Reforma tributária no Brasil e seus impactos na redução da desigualdade: uma análise das Propostas de Emenda à Constituição sob a perspectiva da justiça fiscal. Gestão e Sociedade. v.9. n.22. p.832-852.

Bertolucci, A. V. (2005). O custo de administração dos tributos federais no Brasil: comparações internacionais e propostas para aperfeiçoamento. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-19012006-091616/en.php

______, & Nascimento, D. T. (2006). O custo de arrecadação de tributos federais. Revista Contabilidade & Finanças-USP. v.17.

Bitencourt, M. B., & Teixeira, E. C. (2008). Impactos dos encargos sociais na economia brasileira. Nova Economia. v.18. n.1. p.53-86.

Braga, M. J. (1999). Reforma fiscal e desenvolvimento das cadeias agroindustriais brasileiras. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Viçosa.

Brami-Celentano, A., & Carvalho, C. E. (2017) A reforma tributária do governo Lula: continuísmo e injustiça fiscal. Revista Katálysis. v.10. p.44.

Carnes, G. A., & Cuccia, A. D. (1996). An analysis of the effect of tax complexity and its perceived justification on equity judgments. The Journal of the American Taxation Association. v.18. n.2. p.40.

Castro, F. A., & Bugarin, M. S. (2017). A progressividade do imposto de renda da pessoa física no Brasil. Estudos Econômicos (São Paulo). v.47. n.2. p.259-293.

Cherobim, A.P.M.S, Martins, G.A, & Silveira, J.A.G. (2003). Abordagem metodológica qualitativo-quantitativa em pesquisas na área de administração. Encontro Nacional da Associação Nacional dos Programas de pós-graduação em Administração–EnANPAD. v.17.

Cooper, G. S. (1993). Themes and issues in tax simplification. Australian Tax Forum. v.10. p.417.

Cox, S. P., & Eger III, R. J. (2006). Procedural complexity of tax administration: The road fund case. Journal of Public Budgeting, Accounting & Financial Management. v.18. n.3. p.259.

Cuccia, A. D.; Carnes, G. A. (2001). A closer look at the relation between tax complexity and tax equity perceptions. Journal of Economic Psychology. v.22. n.2. p.113-140.

Dias Neto, G. C. (2017). A percepção dos gestores frente ao tema reforma tributária: um estudo de caso de mestrandos em Administração da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Recuperado de http://livros01.livrosgratis.com.br/cp096982.pdf

Esteller-More, A., & Duran-Cabré, J. M. (2014). Tax Professionals' View of the Spanish Tax System: Efficiency, Equity and Tax Planning.

Funke, M. (2001). Determining the taxation and investment impacts of Estonia’s 2000 income tax reform, Bank of Finland. Institute for Economies in Transition, BOFIT, Helsinki.

Gagné, R., Vaillancourt, F., & Nadeau, J. (2000). Taxpayers' response to tax rate changes: A Canadian panel study. CIRANO.

Galle, B. (2009). Hidden Taxes. Washington University Law Review. v.87. p.59.

Gelardi, A. M. (1996). The influence of tax law changes on the timing of marriages: A two-country analysis. National Tax Journal. p.17-30.

Giambiagi, F. (2002). Um cenário normativo para a economia brasileira com reforma tributária e controle do gasto público: 2003/10. Rio de Janeiro: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Gobetti, S. W., & Orair, R. O. (2016). Progressividade tributária: a agenda negligenciada. Texto para Discussão, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Hair, J., Babin, B., Money, A., & Samouel, P. (2005). Fundamentos de métodos de pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman.

Jackson, B. R., & Milliron, V. C. (1986). Tax compliance research: Findings, problems, and prospects. Journal of accounting literature. v.5. n.1. p.125-165.

Jones, S. M., Rhoades-Catanach, S. C., & Lemler, B. (2010). Principles of taxation for business and investment planning. Issues in Accounting education. v.25. n.3. p.599-600.

Kaplow, L. (1995). How tax complexity and enforcement affect the equity and efficiency of the income tax. National Bureau of Economic Research.

Kinsey, K. A., Grasmick, H. G., Smith, K. W. (1991). Framing justice: Taxpayer evaluations of personal tax burdens. Law and Society Review. p.845-873.

Lindsey, L. B. (1987). Individual taxpayer response to tax cuts: 1982–1984: with implications for the revenue maximizing tax rate. Journal of Public Economics. v.33. n.2. p.173-206.

Long, S. B., & Swingen, J. A. (1987). An approach to the measurement of tax law complexity. Journal of the American Taxation Association. v.8. n.2. p.22-36.

Machado, D. G., Azevedo, T. P., & Silva, R. P. (2007). O impacto gerado pela tributação no empreendedorismo.

Maia, G. L., Pessoa, M. N. M., Santos, S. M., & Cabral, A. C. (2015). Custos de Conformidade à Tributação: Uma análise da percepção de gestores e colaboradores em uma empresa estadual de saneamento. ABCustos. v.3. n.3.

Mccaffery, E. J. (1990). The holy grail of tax simplification. Wis. L. Rev. p.1267.

Mckerchar, M. A. (1977). The impact of complexity upon unintentional noncompliance for Australian personal income taxpayers.

Muli, K. M. M. (2014). Exploring individual taxapayer's perceptions of tax complexity. Tese de Doutorado, University of Pretoria.

Obeidat, M. I. S., & Momani, M. A. A. (2009). How Taxpayers Perceive the Efficiency of Jordanian Tax Systems According to the Keynesian Perspective of Tax Efficiency?. Journal of Economic and Administrative Sciences. v.25. n.2. p.1-23.

Oberholzer, R., & Stack, E. M. Perceptions of taxation: A comparative study of different population groups in South Africa. Public Relations Review. v.40. n.2. p.226-239.

Paes, N. L. (2013). Uma análise comparada do sistema tributário brasileiro em relação à América Latina. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences. v.35. n.1.

Pereira, M. W. G., Teixeira, E. C., & Gurgel, A. C. (2016). Uma análise da reforma tributária sobre a economia e a competitividade setorial das macrorregiões brasileiras. Revista de Economia. v.40. n.3.

Pereira, R. A., & Ferreira, P. C. (2010). Avaliação dos impactos macro-econômicos e de bem-estar da reforma tributária no Brasil. Revista Brasileira de Economia. v.64. n.2. p.191-208.

Pessoa, S. A. (2009). Modelo de desenvolvimento brasileiro: Austrália em vez da China. In.: Revista Conjuntura Econômica. v.63. n.12. p.10-13.

Pohlmann, M. C., & Iudícibus, S. (2006). Classificação da pesquisa tributária: uma abordagem interdisciplinar. Enfoque. v.25. n.3. p.57.

Posener, R. (2007). A. Él análisis económico del derecho (2a ed.). México: FCE.

Poterba, J. M. Retail price reactions to changes in state and local sales taxes. National Tax Journal. p.165-176.

Receita Federal Do Brasil. (2015). Carga Tributária do Brasil 2015: análise por tributos e bases de incidência. Recuperado em 05 setembro, 2017, de http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/carga-tributaria-no-brasil/ctb-2015.pdf

Santana, P. J. (2013). Oferta de trabalho no Brasil e reformas fiscais: uma análise a partir de um modelo microeconométrico de escolha discreta e microssimulação.

Santiago, M. F., & Silva, J. L. G. (2007). Evolução e composição da carga tributária brasileira. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional. v.2. n.1.

Santos, C. V. (2006). Política tributária, nível de atividade econômica e bem-estar: lições de um modelo de equilíbrio geral inter-regional. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-10052006-152813/en.php

Siqueira, M. L., & Ramos, F. S. (2006). Evasão fiscal do imposto sobre a renda: uma análise do comportamento do contribuinte ante o sistema impositivo brasileiro. Economia aplicada. v.10. n.3. p.399-424.

Slemrod, J., & Bakija, J. (2008). Taxing ourselves: a citizen's guide to the debate over taxes. MIt Press.

______. (2010). Old George Orwell got it backward: Some thoughts on behavioral tax economics. FinanzArchiv: Public Finance Analysis. v.66. n.1. p.15-33.

Steyn, T. L. (2013). A conceptual framework for evaluating the tax burden of individual taxpayers in South Africa. Tese de Doutorado. University of Pretoria. Recuperado de https://repository.up.ac.za/handle/2263/25182

Tipke, K., & Yamashita, D. (2002). Justiça Fiscal e Princípio da Capacidade Contributiva. São Paulo: Malheiros.

Varsano, R. et al. (1998). Uma análise da carga tributária do Brasil.

Williamson, M. R., & Wearing, A. J. (1996). Lay people's cognitive models of the economy. Journal of Economic Psychology. v.17. n.1. p.3-38.

Publicado

08-12-2018

Cómo citar

FELICIO, R. M.; MARTINEZ, A. L. Sistema tributario brasileño: análisis de la percepción de los operadores del derecho tributario a la luz de los conceptos de eficiencia y justicia fiscal. REVISTA AMBIENTE CONTÁBIL - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 156–181, 2018. DOI: 10.21680/2176-9036.2019v11n1ID13975. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/ambiente/article/view/13975. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Sección 3: Investigación del campo sobre contabilidad (Survey) (S3)