ESTILOS DE APRENDIZAGEM E INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: ANÁLISE EMPÍRICA NA VISÃO DE ESTUDANTES DE CONTABILIDADE
DOI:
https://doi.org/10.21680/2176-9036.2017v9n2ID10850Palavras-chave:
Estilos de Aprendizagem. Processo de Ensino-Aprendizagem. Ciências Contábeis.Resumo
O objetivo deste estudo consiste em identificar os estilos de aprendizagem, ou seja, as diferentes preferências para perceber e processar as informações, de discentes do curso de Ciências Contábeis de uma Instituição de Ensino Superior Federal localizada em Minas Gerais. A pesquisa foi realizada por meio da aplicação de um questionário, baseado no Índice de Estilos de Aprendizagem de Felder e Soloman (1991), totalizando 84 respostas válidas. Os resultados foram confrontados com as percepções obtidas também por outras pesquisas já realizadas. Observou-se que a amostra é composta por maioria de respondentes com preferências para os estilos de aprendizagem: ativo, visual, sensorial e sequencial, sendo que, em cada um desses polos, a intensidade leve foi a mais frequente entre os estudantes, exceto no âmbito sensorial, no qual a preferência moderada foi a mais comum. Dessa forma, infere-se que discussões sobre a melhoria no processo de ensino-aprendizagem em contabilidade podem ser fomentadas a partir do mapeamento dos estilos de aprendizagem, possibilitando torná-lo mais eficaz e significativo.
Downloads
Referências
BELHOT, R. V. Reflexões e Propostas sobre o "ensinar engenharia" para o século XXI. Tese (Livre Docência)/Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos. 1997. 113p. Disponível em: <http://www2.eesc.usp.br/aprende/images/arquivos/Renato_Tese_LD.pdf>. Acesso em: 02 dez. 2015.
BELHOT, R. V.; FREITAS, A. A.; DORNELLAS, D. V. Benefícios do Conhecimento dos Estilos de Aprendizagem no Ensino de Engenharia de Produção. In: XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA, Campina Grande - Pb, 2005. Disponível em: <http://www2.eesc.usp.br/aprende/images/arquivos/Beneficios_Conhecimento_Estilos_Aprendizagem_no_Ensino_Engenharia_Producao.pdf>. Acesso em 01 out. 2015.
BELHOT, R. V.; FREITAS, A. A.; VASCONCELLOS D. D. Requisitos profissionais do estudante de engenharia de produção: uma visão através dos estilos de aprendizagem. Revista Gestão da Produção e Sistemas, v. 1, n. 2, p. 125-135, 2006. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=vtls000197620>. Acesso em: 10 out. 2015.
CATHOLICO, R. A. R. Estratégia de ensino em curso técnico a partir dos estilos de aprendizagem de Felder-Soloman. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2009, 130 p. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18140/tde-20102009-171201/publico/RobevalAparecidoRodriguesCatholico.PDF>. Acesso em: 21 dez. 2015.
CERQUEIRA, Teresa Cristina Siqueira. Estilos de aprendizagem em universitários. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2000. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=vtls000197620>. Acesso em: 27 set. 2015.
COLENCI-TREVELIN, A. T.; PEREIRA, M. A. A.; PADRONI, R. M. ; COLENCI-JUNIOR, A. . Estilos de Aprendizagem e Novas Tecnologias: Estratégias para o Desenvolvimento de Competências na Formação do Estudante. In: VII International Conference on Engineering and Computer Education, 2011, Braga. ICECE 2011, 2011. Disponível em: <http://proceedings.copec.org.br/index.php/icece/article/viewFile/821/770>. Acesso em: 09 out. 2015.
CORNACHIONE JÚNIOR, E.B. Tecnologia da educação e cursos de ciências contábeis: modelos colaborativos virtuais. 2004. 383p. Tese (Livre Docência) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/livredocencia/12/tde-12092007-124732/publico//EdgardLivreDocenciaFinal.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2016.
DIAS, G. P. P.; SAUAIA, A. C. A.; YOSHIDA, H. T. Estilos de aprendizagem Felder-Silverman e o aprendizado com jogos de empresa. Revista de Administração de Empresas (RAE) - USP, v. 53, n. 5. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rae/article/view/30001>. Acesso em: 09 dez. 2015.
DIB, C. Z. Estrategias no formales para la innovación en educación: concepto, importancia y esquemas de implementación. International Conference Science And Mathematics Education For The 21st. Century: Towards Innovatory Approaches, 1994, Concepción, Chile. Proceedings: Universidad de Concepcion, p.608-616. Disponível em: <http://www.techne-dib.com.br/downloads/3.pdf>. Acesso em 11 out. 2015.
FELDER, R. M. Matters of Style. ASEE Prism, v. 6, n. 4, p. 18-23, 1996. Disponível em: <http://www4.ncsu.edu/unity/lockers/users/f/felder/public/Papers/LS-Prism.htm>. Acesso em: 28 set. 2015.
FELDER, R. M. Reaching the second tier: learning and teaching styles in college science education. Journal of College Science Teaching, v.23, n.5, p.286-290, 1993. Disponível em: <http://www4.ncsu.edu/unity/lockers/users/f/felder/public/Papers/Secondtier.html>. Acesso em: 10 Abr. 2016.
FELDER, R. M.; BRENT, R. Understanding student differences. Journal of Engineering Education, v. 94, n. 1, p. 57-72, 2005. Disponível em: <http://www.ncsu.edu/felderpublic/Learning_Styles.html>. Acesso em: 04 abr. 2016.
FELDER, R. M.; HENRIQUES, E. R. Learning and teaching styles in foreign and second language education. Foreign Language Annals, v. 28, n. 1, p. 21-31, 1995. Disponível em: <http://www4.ncsu.edu/unity/lockers/users/f/felder/public/Papers/FLAnnals.pdf>. Acesso em: 05 abr. 2016.
FELDER, R. M; SILVERMAN, L. K. Learning and teaching styles in engineering education. Journal of Engineering Education, v. 78, n. 7, 1988. Disponível em: <http://www4.ncsu.edu/unity/lockers/users/f/felder/public/Papers/LS-1988.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2016.
FELDER, R. M; SOLOMAN, B. A. Index of Learning Styles Questionnaire. 1991. Disponível em: <https://www.engr.ncsu.edu/learningstyles/ilsweb.html>. Acesso em: 15 dez. 2015.
KEIRSEY, D.; BATES, M. Please Understand Me: Character & Temperament Types. CA: Prometheus Nemesis Book. Company, 1984.
KOLB, D. A. Experiential learning: experience as the source of learning and development. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1984.
KOLB, D. A. Self-Scoring Inventory and Interpretation Booklet. Revised Edition. Boston: Hay McBer, 1993.
LIMA, Angelita I. A. de O. Estilos de aprendizagem segundo os postulados de David Kolb: uma experiência no curso de odontologia da UNOESTE. Dissertação (Mestrado em Educação) – Departamento de Educação, Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, 2007.
MOGHADAM, S. R. M. et al. Examined the relationship between learning styles and cognitive styles and their role in the academic success of high school students first city of Bavi. Spectrum: A Journal of Multidisciplinary Research, v. 4, n. 7, p. 9-16, 2015.
MYERS, Isabel Briggs; MYERS, Peter B. Gifts Differing: Understanding Personality Type. Mountain View, CA: Davies-Black Publishing, 1980, 1995.
NOSSA, Valcemiro. Ensino da contabilidade no brasil: uma análise crítica da formação do corpo docente. São Paulo: FEA/USP, 1999, p. 16. Dissertação – Mestrado em Controladoria e Contabilidade, FEA/USP, São Paulo, 1999. Disponível em: <http://www.fucape.br/_public/producao_cientifica/6/Dissertacao%20Valcemiro%20(2).pdf>. Acesso em: 28 set. 2015.
OLIVEIRA NETO, José Dutra de; SILVA, Denise Mendes da. O Impacto dos Estilos de Aprendizagem no Ensino de Contabilidade. Revista Contabilidade Vista & Revista, ISSN 0103-734X, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 21, n. 4, p. 123-156, out./dez. 2010.
SANTOS, A. A. A.; BARIANI, I. C. D.; CERQUEIRA, T. C. S. (2000). Estilos cognitivos e estilos de aprendizagem. Em F. F. Sisto, G. C. Oliveira, L. D. T. Fini. Leituras de psicologia para formação de professores. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista, SP: Universidade São Francisco.
SCHMECK, R. R. Inventory of learning processes. In: NASSP. Student learning styles and brain behavior. Reston, Virginia: National Association of Secondary School Principals, 1982.
SCHMITT, C. S.; DOMINGUES, M. J. C. S. Estilos de aprendizagem: um estudo comparativo. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, v. 21, n. 2, 2016.
SENRA, C. M. S.; LIMA, G. F. C. A.; SILVA. A Relação entre os Estilos de Aprendizagem de Richard Felder e os Tipos Psicológicos de Carl Jung. In: Seminário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica - SENEPT, 1, 2008, Belo Horizonte, MG. Anais (on-line). Belo Horizonte: SENEPT, 2008. Disponível em: <http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos_senept/anais/terca_tema1/TerxaTema1ArtiAr21.pdf>. Acesso em: 28 set. 2015.
TOMS, William M. Exploring the relationship between Kolb´s learning styles and TLP leadership styles in the New Jersey State Police: a correlation study. Tese (Doutorado em Educação) – The Graduate School of Education and Human Development, George Washington University, Washington (D.C.), 2007.
VENTURINE, J.; PEREIRA, B. A. D.; VIEIRA, K. M.; MILACH, F. Satisfação dos alunos do curso de Ciências Contábeis da UNIFRA: um estudo à luz das equações estruturais. In: CONGRESSO USP, 2008, São Paulo. Anais (on-line). São Paulo: CONGRESSO USP 2008. Disponível em: <http://www.congressousp.fipecafi.org/web/artigos82008/551.pdf>. Acesso em: 28 out. 2015.
WOLK, C.; NICOLAI, L. A. Personality Types of Accounting Students and Faculty: comparisons and implications. Journal of Accounting Education, v. 15, n. 1, p. 1-17, 1997. Disponível em: < http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0748575196000413>. Acesso em: 08 abr. 2016.
YANG, T.; HWANG, G.; YANG, S. J. Development of an Adaptive Learning System with Multiple Perspectives based on Students? Learning Styles and Cognitive Styles. Educational Technology & Society, v. 16, n. 4, p. 185-200, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Comomns Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
A Revista Ambiente Contábil utiliza uma licença Creative Commons CC-BY-NC-ND (Atribuição-NãoComercial – SemDerivações 4.0). Isso significa que os artigos podem ser compartilhados e que a Revista Ambiente Contábil não pode revogar estes direitos desde que se respeitem os termos da licença:
Atribuição: Deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
Não Comercial: Não se pode usar o material para fins comerciais.
Sem Derivações: Se for remixar, transformar ou criar a partir do material, não se pode distribuir o material modificado.
Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional