This is an outdated version published on 03-12-2022. Read the most recent version.

Lady/Woman, Gentleman/Man: gender roles and relations in ballroom dancing

Authors

DOI:

https://doi.org/10.36025/arj.v9i2.28757

Keywords:

ballroom dancing, leading, cisheteropatriarchy, gender identity, sexuality

Abstract

Discussions on the theme of ballroom dancing have grown intensely, mainly in the observation of aspects such as conduction, power relations between peers and roles of lady and gentleman. This article proposes to reflect and highlight some proposals developed in the area that seek to break with the current cisheteronormativity in ballroom dancing. Feminist studies linked to the debate about gender are presented, the concepts of "co-leading" proposed by Jonas Feitoza, "active lady" developed by Míriam Strack and "shared leading" by Carolina Polezi are discussed, and comments are made on the queer and gay milongas, as well as their influences in questioning the concepts of lady and gentleman. It is considered that the problematization of the relations between lady and gentleman, conductor and conducted is still incipient in its theory and little applied in the pedagogical practices of ballroom dancing.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Bruno Blois Nunes, Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Ballroom dance teacher since 2006. Doctor in Education, Master in History, Graduated in Physical Education, and Graduated in Dance, Federal University of Pelotas (UFPel), Pelotas, Brazil. Specialist in Verb-Visual Languages and their Technologies, Sul-Rio-Grandense Federal Institute of Education, Science and Technology, IFSul, Pelotas. 

Maitê Peres de Carvalho, Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Doctorate and Master's Degree in Health Sciences from the Federal University of Rio Grande (FURG), Brazil. Degrees in Physical Therapy and Occupational Therapy from the Federal University of Pelotas (UFPel), Brazil. Conducted postdoctoral research in Epidemiology at UFPel.

References

ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1981.

BEAUVOIR, Simone. El segundo sexo. 6. ed. Traducción: Alicia Martorell. Madrid (ESP): Cátedra, 2015.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Amanhã (17) será celebrado o dia Internacional contra a homofobia. Brasília 16 maio 2014. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2014/05mai_16_lgbt.html. Acesso em: 05 jun. 2022.

BRASIL. Decreto nº8727 de 28 de abril de 2016. Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Brasília: Senado Federal, 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8727.htm. Acesso em: 05 jun. 2022.

BRASIL. Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos. OMS retira transexualidade da lista de doenças e distúrbios mentais. 22 jun. 2018. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2018/junho/organizacao-mundial-da-saude-retira-a-transexualidade-da-lista-de-doencas-e-disturbios-mentais. Acesso em: 05 jun. 2022.

BUTLER, Judith. Gender trouble: feminism and the subversion of identity. New York: Routledge, 1990.

CAETANO, Ivone Ferreira. O feminismo brasileiro: uma análise a partir das três ondas do movimento feminista e a perspectiva da interseccionalidade. 2017. 23p. Artigo (Especialização em Gênero e Direito), Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistas/genero_e_direito/edicoes/1_2017/pdf/DesIvoneFerreiraCaetano.pdf. Acesso em: 17 jul. 2022.

CECCONI, Sofía. Los territorios de la milonga en Buenos Aires: estilo, generación y género. In: Jornada de Sociología de la UNLP, 6, 2010, La Plata (ARG). Anais. La Plata: UNLP, 2010. Disponível em: http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.5779/ev.5779.pdf. Acesso em: 12 jun. 2022.

DINIZ, André. Almanaque do samba: a história do samba, o que ouvir, o que ler, onde curtir. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

EFEGÊ, Jota. Maxixe: a dança excomungada. 2. ed. Rio de Janeiro: Funarte, 2009.

FEITOZA, Jonas Karlos de Souza. Dança de salão: os corpos iguais em seus propósitos e diferentes em suas experiências. 2011. 84p. Dissertação (Mestrado em Dança), Programa de Pós-Graduação em Dança, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2011. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/8141/1/DISSERTACAO%20JONAS.pdf. Acesso em: 14 jun. 2022.

FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. 7. ed. Tradução: Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro: Forense, 2008.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade II: o uso dos prazeres. 8. ed. Tradução: Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1998.

FREIRE, Francisca Jocélia de Oliveira; ACCIOLY, Cecília Bastos da Costa. Em questões de gênero e normatividade, quantos passos avançamos no salão? PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG. v. 11, n. 22, maio/ago. 2021. DOI: 10.35699/2237-5864.2021.25827. Acesso em: 22 jul. 2022.

GOELLNER, Silvana Vilodre. Gênero. In: GOMES, Christianne Luce. Dicionário crítico do lazer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p. 97-100.

LISKA, Mercedes. Argentine Queer Tango: dance and sexuality politics in Buenos Aires. Translated by Peggy Westwell and Pablo Vila. Lanham (USA): Lexington, 2017.

LOURO, Guacira Lopes. Teoria queer – uma política pós-identitária para a educação. Estudos Feministas, Florianópolis, v.9, n.2, p.541-53, 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/64NPxWpgVkT9BXvLXvTvHMr/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 18 jun. 2022.

MARION, Jonathan S. Ballroom Dance and Glamour. New York: Bloomsbury, 2014.

McKEE, Eric. Decorum of the minuet, delirium of the waltz: a study of dance-music

NUNES, Bruno Blois. O Fascínio das Danças de Corte. Curitiba: Appris, 2016.

NUNES, Bruno Blois; FROEHLICH, Márcia. Cavalheiro/Dama, Homem/Mulher: revendo conceitos através de um olhar da prática de condução entre pares. In: Seminário Internacional de Gênero, Arte e Memória, 5, 2016, Pelotas. Anais. Pelotas: UFPel, 2016. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/artenaescola/eventos/publicados-anais-do-v-sigam/. Acesso em: 27 jun. 2022.

NUNES, Bruno Blois; FROEHLICH, Márcia. Um novo olhar sobre a condução na dança de salão: questões de gênero e relações de poder. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v.14, n.2, p.91-116, jan./abr. 2018. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/10172. Acesso em: 27 jun. 2022.

PAZETTO, Debora; SAMWAYS, Samuel. Para além de damas e cavalheiros: uma abordagem queer das normas de gênero na dança de salão. Revista Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v.14, n.3, p.157-79, jul./set. 2018. Disponível em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/10172/pdf. Acesso em: 27 jun. 2022.

PERNA, Marco Antonio. Samba de gafieira: a história da dança de salão brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: Edição do autor, 2005.

POLEZI, Carolina; SILVEIRA, Paola Vasconcelos. Contracondutas no ensino e prática da Dança de Salão: a dança de salão queer e a condução compartilhada. Presencia, Montevideo (UY), n.2, p.67-83, 2017. Disponível em: https://www.stellamaris.edu.uy/revistapresencia/wp-content/uploads/2017/12/Polezi-Carolina.-Vasconcelos-Silveira-Paola.pdf. Acesso em: 14 jun. 2022.

relations in ¾ time. Bloomington: Indiana University, 2012.

SEIDMAN, Steven. Desconstruction queer theory or the under-theorization of the social and the ethical. In: NICHOLSON, Linda; SEIDMAN, Steven (Ed.). Social postmodernism: beyond identity politics. New York (USA): Cambridge University, 1999. p.116-141.

SILVEIRA, Paola de Vasconcelos. Pela urgência do fim da boa dama – os papéis de gênero na dança de salão. Anais ABRACE, v. 19, n. 1, p. 01-18, 2018. Disponível em: https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/abrace/article/view/3999/4099. Acesso em: 17 jul. 2022.

SOUZA, Marcos Aurélio da Cruz. A Dança popular no processo de formação do bailarino clássico e contemporâneo: estudo sobre a escola do teatro Bolshoi no Brasil. 2019. 291p. Tese (Doutorado em Motricidade Humana, Especialidade Dança), Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa, Lisboa (PT), 2019. Disponível em: https://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/19570. Acesso em: 12 jul. 2022.

STRACK, Míriam M. Dama ativa e comunicação entre o casal na dança de salão: uma abordagem prática. 2013. 76p. Monografia (Especialização em Teoria e Movimento da Dança com Ênfase em Danças de Salão), Faculdade Metropolitana de Curitiba (FAMEC), São José dos Pinhais, 2013.

VALLE, Flávia Pilla do; ICLE, Gilberto. Contraconduta como criação jogos de enunciações na e sobre a dança. Repertório, Salvador, n.23, p.145-56, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revteatro/article/view/12765. Acesso em: 12 jul. 2022.

ZAMONER, Maristela. A heterossexualidade na dança de salão. Dança em Pauta, Curitiba, nov. 2011a. Disponível em: http://site.dancaempauta.com.br/a-heterossexualidade-da-danca-de-salao/. Acesso em: 16 jun. 2022.

ZAMONER, Maristela. Dança de salão: a caminho da licenciatura. Curitiba: Protexto, 2005.

ZAMONER, Maristela. E se as damas conduzissem. Dança em Pauta, Curitiba, mar. 2011b. Disponível em: http://site.dancaempauta.com.br/e-se-as-damas-conduzissem/. Acesso em: 16 jun. 2022.

Published

03-12-2022

Versions

How to Cite

NUNES, B. B.; CARVALHO, M. P. de. Lady/Woman, Gentleman/Man: gender roles and relations in ballroom dancing. Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes, [S. l.], v. 9, n. 2, 2022. DOI: 10.36025/arj.v9i2.28757. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/28757. Acesso em: 22 jul. 2024.

Issue

Section

Dossier: Insurgent Dramaturgies and Epistemologies in Dance