"Pas de trois" entre dança, pintura e fenomenologia
DOI:
https://doi.org/10.36025/arj.v5i1.13753Palavras-chave:
Corpo, Dança, Estesia, Filosofia, PinturaResumo
A tríade Dança, Pintura e Filosofia lança um olhar sobre as imbricações dessas duas manifestações artísticas com a Filosofia, em especial do fenomenólogo Merleau-Ponty em seus escritos sobre pintura. Considera-se o corpo em seu não movimento, mas registrado sob o formato de pintura de artistas como Degas, Matisse e Toulouse-Lautrec que em suas pinturas registraram a Dança como premissa para se pensar o corpo. Tal propósito se fará a partir do singular encontro entre os trabalhos de pintores que trazem em suas obras a dança. Propõe como objetivo compreender como a percepção/sensação de um corpo que dança pode expressar-se também na pintura, bem como refletir sobre o estatuto do corpo e da dança nas artes visuais, em especial na pintura a partir da fenomenologia. A natureza da pesquisa é qualitativa descritiva tendo como abordagem metodológica a fenomenologia no que diz respeito a estesiologia e seus sentidos buscando tal compreensão no sensível e nas vozes do silêncio.
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