ENTRE A UTOPIA BARBOSIANA E A REALIDADE DE CARAVELAS: O PENSAMENTO POLÍTICO-CONSTITUCIONAL DA MONARQUIA DE 1824 E DA REPÚBLICA DE 1891
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-310X.2017v10n1ID13465Resumo
O pensamento político-constitucional que envolve a formação da Monarquia brasileira de 1824 e da República de 1891 é fundamentalmente produto da recepção das teorias que circulam nos países cêntricos em seu tempo. A forma como essas ideias são recebidas e aplicadas diferem na proposição ideológica de cada um dos personagens históricos. Federalista, republicano, liberal radical e idealista, Rui Barbosa é o principal personagem na elaboração da Constituição de 1891. Monarquista, liberal oitocentista, ilustrado e realista, Marquês de Caravelas é o principal personagem na elaboração da Constituição de 1824. A Monarquia durou 65 anos e tinha como objetivo a formação do Estado brasileiro. A República de 1891 durou 39 anos e tinha como objetivo a democratização do país e a libertação do povo. A República foi um fracasso desde o início, já a Monarquia foi capaz de criar um Estado. A diferença de abordagem metodológica, a sujeição intelectual nacional e o pensamento desses personagens é o que se propõe a investigar, para tanto utilizasse uma revisão bibliográfica específica, assim como a revisão dos textos escritos pelos personagens escolhidos.
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