ESPECTROS DA ATUAÇÃO DO AMICUS CURIAE NA CORTE IDH E NO STF:

UM OLHAR COMPARATIVO E TRANSVERSO

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Resumo

O artigo tem como objetivo analisar o instituto do amicus curiae nas ações do controle concentrado de constitucionalidade do ordenamento jurídico brasileiro e na Corte Interamericana de Direitos Humanos, no que atine, especificadamente, à sua forma de manifestação e contribuição à lide, na defesa e garantia dos direitos fundamentais e humanos. Com o presente trabalho, almeja-se apresentar a importância da intervenção do instituto na jurisdição nacional e interamericana na atualidade, tendo em vista a tradição do instituto. Desse modo, as problemáticas a serem respondidas, correspondem: quais são as formas de intervenção do instituto do amicus curiae no controle concentrado de constitucionalidade do ordenamento jurídico brasileiro e na Corte IDH? Qual é a importância atual do instituto nesses lócus? Para elaboração da pesquisa, utiliza-se do método dedutivo e da técnica pautada de pesquisa bibliográfica e jurisprudencial. Nessa perspectiva, o trabalho se justifica pela importância de evidenciar que o instrumento jurídico corresponde a um mecanismo de contribuição e legitimidade no âmbito das decisões do Supremo Tribunal Federal e da Corte Interamericana de Direitos Humanos, intervindo nas formas voluntárias e por requisição do relator, possuindo como princípio maior possibilitar a concretização, proteção e garantia dos direitos humanos e fundamentais.

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Biografia do Autor

Rosana Helena Maas, UNISC

Graduada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2009), Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2011), Doutora em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2016). Doutorado sanduíche pela Ernst-Moritz-Arndt-Universität Greifswald, Rechts und Staatswissenschaftliche Fakultät, Alemanha (2016) e Pós-doutorado pela Paris Lodron Universität Salzburg, Áustria (2018). Está realizando estágio pós-doutoral junto ao Programa de Pós-Graduação em Direito - Mestrado e Doutorado da Universidade de Santa Cruz do Sul, RS, sob orientação da Profa. Pós-Dra. Mônia Clarissa Hennig Leal. Professora da Graduação e da Pós-Graduação em Direito - Mestrado e Doutorado da Universidade de Santa Cruz do Sul, RS. Integrante do grupo de estudos “Jurisdição Constitucional aberta” (CNPQ), coordenado pela Profa. Pós-Dra. Mônia Clarissa Hennig Leal. Coordenadora do grupo de estudos “Espectros dos direitos fundamentais sociais” (CNPQ). Coordenadora do projeto de pesquisa “A judicialização da saúde e sua incidência na proteção de grupos em situação de vulnerabilidade: análise dos aspectos relacionados à vulnerabilidade na garantia do direito social à saúde nas decisões do STF e da Corte IDH”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS (Auxílio Recém-Doutor ARD - Edital 10/2020/ Termo de Outorga 21/2551-0000637-4). Autora de livros e artigos publicados no Brasil e no exterior. Advogada. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2204113976797800. Orcid: 0000-0002-9930-309X. E-mail: rosanamaas@unisc.br. Santa Cruz do Sul, RS

Luiz Henrique Delazeri

Graduado em Direito pela Universidade do Vale do Taquari (2018), Pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2020), Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Integrante do grupo de pesquisa "Jurisdição Constitucional aberta”, coordenado pela Profa. Pós-Dra. Mônia Clarissa Heenig Leal, bem como do grupo de pesquisa “Espectros dos direitos fundamentais sociais” (CNPQ), coordenado pela Profa. Pós-Dra. Rosana Helena Maas. Advogado. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7527690290273591. E-mail: luizhenriquedelazeri@hotmail.com. Encantado, RS.

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Publicado

27-03-2024

Como Citar

MAAS, R. H.; DELAZERI, L. H. ESPECTROS DA ATUAÇÃO DO AMICUS CURIAE NA CORTE IDH E NO STF: : UM OLHAR COMPARATIVO E TRANSVERSO. Revista Digital Constituição e Garantia de Direitos, [S. l.], v. 16, n. 1, 2024. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/constituicaoegarantiadedireitos/article/view/35696. Acesso em: 8 maio. 2024.

Edição

Seção

28ª EDIÇÃO