A infância como categoria histórica: reflexões metodológicas

Autores

  • Maria de Lourdes Barreto de Oliveira

Resumo

Tentarei refletir sobre o processo desenvolvido no meu estudo relativo à infância, priorizando questões do método de apropriação do conhecimento. Apresento uma síntese desse estudo e, em seguida, momentos de aproximação e de sistematização sobre seu objeto. Na pesquisa, trabalho com o movimento que articula significados para o conceito de infância, a partir da consideração a crianças reais e a idéias hegemônicas sobre esses sujeitos. Neste sentido, mostro a força do abstrato na infância como categoria geral e a carga ideológica com a qual esta categoria recobre, pelo recurso ao argumento do natural e do universal, o que é essencialmente social; resgato o conteúdo moderno da categoria infância, expresso na construção da especificidade e na sua negação, e leio essa ruptura, principalmente, pelo corte de classes sociais; enfatizo a convivência do ideológico e da objetividade da infância como categoria histórica; aponto para a abertura de traços diferentes da especificidade moderna de infância, na atualidade, em função de forças do mercado de bens de consumo destinados ao público infantil.

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Publicado

15-12-1996

Como Citar

Oliveira, M. de L. B. de. (1996). A infância como categoria histórica: reflexões metodológicas. Revista Educação Em Questão, 6(2), 220–248. Recuperado de https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/12243

Edição

Seção

Pesquisas e experiências