Percepção ambiental:
um estudo numa escola pública municipal de Chapecó – Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2018v56n48ID15175Palavras-chave:
Percepção, Ensino fundamental, Educação ambiental, DesenhoResumo
Este artigo analisa as percepções que emergem do imaginário de estudantes numa Escola Municipal de Ensino Fundamental de Chapecó-Santa Catarina. Teve, como referência, a teoria da complexidade de Morin, a pedagogia libertadora de Freire e a fenomenologia de Merleau-Ponty. O estudo foi realizado em duas turmas do 9º ano, e a abordagem foi por meio de desenhos, selecionados com base nas categorias: relação ser humano e mundo; ser humano e natureza; ser humano e sociedade e educação e auto-organização. Os resultados demonstram diferenças de percepções entre as duas turmas. Enquanto uma apresenta uma percepção mais complexa entre as relações, a outra turma pouco consegue perceber as ligações existentes que, referente à relação ser humano e meio ambiente, contribui para uma problematização no âmbito social, político e educacional. Pretende-se que este estudo fomente discussões em outros níveis educacionais em prol da mudança paradigmática, superando, assim, a fragmentação do pensamento e do conhecimento socioambientais.
Downloads
Referências
AGUIAR, Eloísa. Desenho livre infantil: leituras fenomenológicas. Rio de Janeiro: E-papers, 2004.
ANTUNES, Camila Sissa. Lugares, redes e socialidades: estudo etnográfico nas periferias de Chapecó (SC). 2015. 370f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1996.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
CHAPECÓ. Prefeitura Municipal. Banco de dados: informações estatísticas do município de Chapecó. Chapecó, 2014. Disponível em: <http://www.chapeco.sc.gov.br/chapeco/chapeco-dados.html>. Acesso em: 9 mar. 2016.
CHAPECÓ. Plano decenal dos direitos humanos da criança e do adolescente. Chapecó: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, 2017.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
DICKMANN, Ivo. A formação de educadores ambientais: contribuições de Paulo Freire. 2015. 315 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2015.
FLICK, Uwe. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 33. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
LARROSA BONDÍA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, Campinas, n. 19, p. 20-28, jan./abr. 2002.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MOREIRA, Daniel Augusto. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma do pensamento. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MORIN, Edgar; KERN, Anne Brigitte. Terra-pátria. Porto Alegre: Sulina, 2003.
PETRAGLIA, Izabel. Complexidade em tempos incertos. Porto, Portugal, 2008.
SATO, Michèle. Ecofenomenologia: uma janela ao mundo. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, jul. 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
À Revista Educação em Questão ficam reservados os direitos autorais no tocante a todos os artigos nela publicados.
A Revista Educação em Questão reserva-se ao direito de não publicar artigos e resenhas de mesma autoria (ou em co-autoria) em intervalos inferiores há 1 (um) ano.