Juventude LGBTQI+ e a educação

do governo das crianças em Herbart às políticas inclusivas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1981-1802.2020v58n55ID18932

Palavras-chave:

Educação. Governo. Juventude LGBTQI . Políticas inclusivas.

Resumo

A ordem normativa da escola, a disciplina e o controle da juventude, caracterizam a Pedagogia conservadora de Herbart, que ainda se mantém presente nas salas de aula brasileiras. Assim, este estudo tem o objetivo de abordar a noção de educação desenvolvida por Herbart, especificamente no que diz respeito ao governo das crianças, e a compreensão da condição da juventude LGBTQI+ sob o enfoque das políticas inclusivas. Para tanto, percorre-se uma discussão conceitual, desenvolvendo um estudo explicativo conduzido à luz das reflexões teóricas que, pela abrangência de origem e de foco, representam uma amostra variada da produção relativa à temática aqui apresentada. Os resultados obtidos evidenciam que a normalização da sexualidade é traduzida por regras sociais que influenciam a sociedade e todos que dela fazem parte, inclusive a escola. Este estudo aponta as políticas inclusivas como um possível caminho a percorrer, pela escola, para lidar com as diferenças no campo do gênero e da sexualidade.

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Biografia do Autor

Dinamara Garcia Feldens , UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

É formado em História (1996), mestre e doutor em educação pela Universidade do Vale dos Rio dos Sinos UNISINOS (1999 CAPES / Conceito 6). Durante o doutorado, estudou e pesquisou com a bolsa MTC / CNPq da Universidade de Sorbonné - Paris V, França, na área de Educação, Antropologia Corporal e Filosofia. Possui pós-doutorado na Universidade Complutense de Madrid UCM, com bolsa do CNPq, na área de Filosofia da Educação, estudando a filósofa Frances Gilles Deleuze. Coordena o Grupo de Pesquisa Educação, Cultura e Subjetividade (GPECS / UFS / CNPq). É pesquisadora e professora da Universidade Federal de Sergipe e do Programa de Pós-Graduação em Educação na linha de Pesquisa, Conhecimento, Cultura e Educação. Avaliador da CAPES na área de ensino do PAEP / DPB. Desenvolve projetos científicos e de extensão ligados à questão do poder nos tempos contemporâneos. Ele trabalha principalmente nos seguintes tópicos: filosofia da diferença, epistemologia do conhecimento, estudos de gênero, poder, corpo e cultura.

Marizete Lucini, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Professora Associada I da Universidade Federal de Sergipe. Licenciada em História pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC (1993), Mestre em Educação pela Universidade do Vale dos Rio dos Sinos - UNISINOS (1999) e Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2007). Atua no Departamento de Educação com as disciplinas de Educação de Jovens e Adultos; Teoria do currículo, didática, ensino de história nos primeiros anos do ensino fundamental e TCC. É orientadora de mestrado e  doutorado no núcleo de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe e orientadora de mestrado  no Programa de Mestrado profissional no ensino de História da UFRJ / UFS. No campo da pesquisa, trabalha principalmente nas seguintes disciplinas: ensino de história; educação rural, pedagogia do movimento dos sem-terra, educação de jovens e adultos, identidade, memória, interculturalidade. É líder do Grupo de Pesquisa Educação, História e Interculturalidade e participa do Grupo de Pesquisa em Educação, Cultura e Subjetividades da UFS.

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Publicado

07-02-2020

Como Citar

Melo Cardoso, M. H., Garcia Feldens , D. ., & Lucini, M. . (2020). Juventude LGBTQI+ e a educação: do governo das crianças em Herbart às políticas inclusivas. Revista Educação Em Questão, 58(55). https://doi.org/10.21680/1981-1802.2020v58n55ID18932

Edição

Seção

Artigos