Negación de la política y politización de la educación:

la práctica discursiva del Movimiento Escuela Sin Partido

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/1981-1802.2018v56n50ID14483

Palabras clave:

Escuela Sin Partido, Disciplinamento, Plan de estudios, Corporeidad

Resumen

En este texto, nuestra intención es situar el discurso elaborado por el Movimiento Escuela Sin Partido (Movimento Escola Sem Partido - ESP), que objetiva construir determinada narrativa acerca de temas importantes en la educación, específicamente en el campo del currículo. En su acción ideológica, el ESP defiende la despolitización de la escuela, la separación entre formación y la enseñanza y el discurso sobre el control de la corporeidad, enfatizando las cuestiones de identidad y género. Al tratar del movimiento en perspectiva histórica, lo haremos a partir de dos momentos cruciales para la construcción de la hegemonía de la derecha. En primer lugar, recuperamos aspectos importantes del proceso de construcción del discurso fundado en la racionalidad técnica, elaborado por el Instituto de Organización Racional del Trabajo (Instituto de Organização Racional do Trabalho - IDORT) en la década de 1930. En la secuencia, analizamos aspectos que marcaron la construcción de la acción política del Instituto de Investigación y Estudios Sociales (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais - IPES) en la década de 1960, su acción ideológica y las tesis que defendió. Por último, retomamos al ESP, procedimos al análisis de algunas de las tesis que defienden y los límites que ellas expresan.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Celso do Prado Ferraz de Carvalho, Universidade Nove de Julho

Doutor em Educação. Professor do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Nove de Julho

Citas

AÇÃO EDUCATIVA (Org.). A ideologia do movimento Escola Sem Partido. 20 autores desmontam o discurso. São Paulo: Ação Educativa, Pesquisa e Informação, 2016.

ANTONACCI, MariaAtonieta Martines. A vitória da razão? O Idort e a sociedade Paulista. São Paulo: Marco Zero/CNPq, 1993.

DREIFUSS, René Armand. A conquista do Estado – Ação política, poder e golpe de classes. Petrópolis: Editora Vozes, 1981.

EAGLETON, Terry. As ilusões do pós-modernismo. Tradução Elisabeth Barbosa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.

FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.) Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: EdUERJ/LPP, 2017.

INSTITUTO de Pesquisas e Estudos Sociais. A educação que nós convém. Rio de Janeiro: Apec, 1969.

MELO, Demian Bezerra (Org.). A miséria da historiografia ? Uma crítica ao revisionismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Consequência, 2014

MORAES, Carmen Sylvia Vidigal. O ideário republicano e a educação: o Colégio “Culto à Ciência” de Campinas (1869-1892). 1981. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1981.

ALMEIDA, Stela Borges de. Educação, história e imagem: um estudo do colégio Antônio Vieira através de uma coleção de negativos em vidro dos anos 20-30. 1999. 284f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1999.

NIQUITO, Thais Waideman; SACHSIDA, Adolfo. Efeitos da inserção das disciplinas de filosofia e sociologia no ensino médio sobre o desempenho escolar. Rio de Janeiro: IPEA, 2018. (Relatório de Pesquisa para impressão).

PAULO NETTO, José. Pequena história da ditadura brasileira (1964-1985). São Paulo: Cortez Editora, 2014.

SINGER, André. Os sentidos do lulismo: reforma gradual e pacto conservador. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Publicado

11-12-2018

Cómo citar

Carvalho, C. do P. F. de. (2018). Negación de la política y politización de la educación:: la práctica discursiva del Movimiento Escuela Sin Partido. Educación En Cuestión, 56(50). https://doi.org/10.21680/1981-1802.2018v56n50ID14483