Memoria de los afectos
cultura y revolución en Recife de Soledad Barrett Viedma
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2020v58n55ID20832Palabras clave:
Autocracia. Memoria. Afectos. Generación 68.Resumen
Este artículo es una reflexión inspirada en una obra que recrea la masacre de un grupo de militantes de izquierdas (la generación del 68) que optó por la lucha armada contra la dictadura brasileña. No se trata de un registro testimonial. Aquí la memoria ejerce sus derechos bajo la modalidad de lenguaje de ficción. La obra es un lenguaje en sí mismo, una memoria de afectos, un relato de ficción con base en la realidad, impregnado por el imaginario de una generación, por sus valores, visiones del mundo, opciones éticas, estéticas, experiencias sensibles. Se privilegia el análisis literario, la reflexión sobre la memoria y el examen de la autocracia dictatorial que condiciona la acción. En conclusión, este artículo expone los hilos invisibles que religan memoria y historia, factual e imaginado, individual y colectivo, sentido común y criticismo, intuición y razón, vida vivida y proyecto. Y deja una reflexión sobre el legado de la generación 68 y la validación del rescate de la memoria para superar el pasado y apuntar para el futuro.
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