Memoria de los afectos

cultura y revolución en Recife de Soledad Barrett Viedma

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/1981-1802.2020v58n55ID20832

Palabras clave:

Autocracia. Memoria. Afectos. Generación 68.

Resumen

Este artículo es una reflexión inspirada en una obra que recrea la masacre de un grupo de militantes de izquierdas (la generación del 68) que optó por la lucha armada contra la dictadura brasileña. No se trata de un registro testimonial. Aquí la memoria ejerce sus derechos bajo la modalidad de lenguaje de ficción. La obra es un lenguaje en sí mismo, una memoria de afectos, un relato de ficción con base en la realidad, impregnado por el imaginario de una generación, por sus valores, visiones del mundo, opciones éticas, estéticas, experiencias sensibles. Se privilegia el análisis literario, la reflexión sobre la memoria y el examen de la autocracia dictatorial que condiciona la acción. En conclusión, este artículo expone los hilos invisibles que religan memoria y historia, factual e imaginado, individual y colectivo, sentido común y criticismo, intuición y razón, vida vivida y proyecto. Y deja una reflexión sobre el legado de la generación 68 y la validación del rescate de la memoria para superar el pasado y apuntar para el futuro. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

José Antônio Spinelli Lindoso, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Prof. Titular Teorias Sociológicas - Departamentos de Ciências Sociais.

Citas

ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

ASSUNÇÃO, Vânia Noeli F. de. Ocidente e história em Golbery do Couto e Silva. VERINOTIO – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas, v. 25, n. 2, nov. 2019, p. 392-443.

CARDOSO, Fernando Henrique. Análise e memória (recordações de Enzo Faletto). Tempo social: revista de sociologia da USP, v. 19, n. 1, p. 215-222, jun. 2007.

CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.

CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 12. ed. São Paulo: Global, 2012.

COMBLIN, Joseph. A ideologia da segurança nacional: o poder militar na América Latina. 3. ed. Petrópolis, Vozes, 1981.

DREIFUSS, René Armand. 1964: a conquista do Estado: ação política, poder e golpe de classe. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1981.

DUVIGNAUD, Jean. Prefácio. In: HALBWACHS, Maurice. Tradução Beatriz Sidou. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2003.

GERMANO, José Willington. Lendo e aprendendo: a campanha de pé no chão. 3. ed. Natal: Palumbo, 2010.

FERRY, Luc; RENAUT, Alain. Pensamento 68: ensaio sobre o anti-humanismo contemporâneo. Tradução Roberto Markenson; Nelci do Nascimento Gonçalves. São Paulo: Ensaio, 1988.

GERTH, Hans; MILLS, Charles Wright (Org.). Max Weber: Ensaios de Sociologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974. Tradução Waltensir Dutra. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974.

GORENDER, Jacob. Combate nas trevas, v. 3: a esquerda brasileira: das ilusões perdidas à luta armada. São Paulo: Ática, 1987.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. Tradução Carlos Nélson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. (v. 3).

JAMESON, Fredric. Modernidade singular: ensaio sobre a ontologia do presente. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

KURZ, Robert. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. 5. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997a.

_____. Os últimos combates. Petrópolis: Vozes, 1997b.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Edição bilíngue. Tradução Diogo Pires Aurélio. São Paulo: Editora 34, 2017.

MELLO, João Manuel Cardoso de. O capitalismo tardio; contribuição à revisão crítica da formação e do desenvolvimento da economia brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1982.

MEMORIAL DO MCP. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife. 1986.

MOTA, Urariano. Soledad no Recife. São Paulo: Boitempo, 2009.

O MANIFESTO dos Pioneiros da Educação Nova (1932). Campinas, Revista Histedber [On line], n. especial, p.188-204, ago., 2006.

Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf. Acesso em: 02 dez. 2019.

OLIVEIRA, Eliézer Rizzo de. De Geisel a Collor: forças armadas, transição e democracia. Campinas: Papirus, 1994.

OLIVEIRA, Lucia Lippi. A vida cultural no Recife. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 15, n. 4, p. 1215-1220, out./dez. 2008.

PÉCORA, Alcir. Uma paixão revolucionária. Portal Vermelho, 22 jul. 2014. Disponível em: https://www.vermelho.org.br/noticia/245605-1. Acesso em: 02 dez. 2019.

PINHEIRO, Paulo Sérgio. Uma crônica da morte anunciada. O Estado de S. Paulo, São Paulo, p. 20, 6 set. 2009. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,uma-cronica-da-morte-anunciada,430207. Acesso em: 2 dez. 2019.

POULANTZAS, Nicos. O Estado, o poder, o socialismo. Rio de Janeiro: Graal, 1980.

REIS FILHO, Daniel Aarão; SÁ, Jair Ferreira de. Imagens da revolução: documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961 a 1971. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1985.

REIS, Luís Augusto da Veiga Pessoa. Arte e política no Recife pré-1964: o Teatro Popular do Nordeste de Hermilo Borba Filho e de Ariano Suassuna. Revista Investigações, Recife, v. 30, n. 1, p. 1-21, jan./jun. 2017.

RIBEIRO, Renato Janine. A paixão revolucionária e a paixão amorosa em Sthendal. In: CARDOSO, S. et al. Os sentidos da paixão. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

RIDENTI, Marcelo. Esquerdas armadas urbanas: 1964-1974. In: RIDENTI, M. e ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis: Vozes, 1978.

SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. Tradução Rosa Freire D’Aguar. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.

SCHMITT, Carl. La dictadura. Madrid: Revista de Occidente, 1968.

SINGER, Paul. A crise do “milagre”. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

VIANNA, Luiz Werneck. Caminhos e descaminhos da revolução passiva a brasileira. Dados, Rio de Janeiro, v. 39, n. 3, 1996.

WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 4. ed. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2012, (v. 1).

Publicado

18-08-2020

Cómo citar

Spinelli Lindoso, J. A. (2020). Memoria de los afectos: cultura y revolución en Recife de Soledad Barrett Viedma. Educación En Cuestión, 58(55). https://doi.org/10.21680/1981-1802.2020v58n55ID20832