“O saber é e será produzido para ser vendido”
conhecimento na conjuração pós-moderna de Lyotard
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2020v58n58ID21019Palabras clave:
Conhecimento. Mercadoria. Especulação. Neoliberalismo.Resumen
Buscamos analisar o que está oculto na defesa edificada por Jean-François Lyotard para legitimar o saber como mercadoria a partir da década de 1970. Em A condição pós-moderna, escrito em 1979, esse autor naturaliza a dicotomia entre “saber narrativo” e “saber científico”. Na obra, Lyotard esforça-se para adaptar os saberes às perspectivas da sociedade capitalista devastada pela crise internacional do período, que o levou a autoproclamar o surgimento de um novo tempo: a pós-modernidade. Ao reificar as tecnologias e os novos processos gerenciais, Lyotard dedica o trabalho ao debate dos saberes e elabora um sistema que legitima a pena máxima a que condena o conhecimento: O autor defende que “O saber é e será produzido para ser vendido”. Conclui-se que em sua especulação, portanto, o autor esfacela o conhecimento em dois polos antagônicos a fim de justificar o jogo da realidade e o ocultar.
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