Más allá de la racionalidad neoliberal
lo común y la praxis instituyente como principios ético-formativos
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2020v58n56ID21291Palabras clave:
Racionalidad neoliberal. Formación. Común. Praxis instituyente.Resumen
O presente texto toma como referência os estudos de Pierre Dardot e Christian Laval para explorar o tema da formação humana situado para além dos limites da racionalidade neoliberal que impregna o atual cenário das sociedades ocidentais. Num primeiro passo, procura-se mostrar como o neoliberalismo vincula um tipo de racionalidade singular e uma concepção atomizada de sujeito. Na sequência, indica-se que a ele está associada uma visão individualista de ética e uma noção usurpada de formação. Por fim, apresenta-se o princípio político do comum e o conceito de práxis instituinte concebendo-os em sentido ético-formativo. Defende-se que o princípio do comum pode ser postulado como princípio formativo e de justiça, além de ajudar a pensar o sujeito sob uma perspectiva crítica à subjetivação neoliberal. Do mesmo modo, sustenta-se que a práxis instituinte implica uma práxis intrinsecamente formativa na medida que autoproduz os sujeitos no curso da própria ação requerendo destes o efetivo envolvimento no estabelecimento das regras de seu funcionamento e na co-responsabilização por elas.
Descargas
Citas
ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. Lisboa: Relógio D’Água, 1991.
BECKER, Gary. El capital humano. Madrid: Alianza, 1983.
BURITY, Joanildo. A onda conservadora na política brasileira traz o fundamentalismo ao poder? In.: ALMEIDA, Ronaldo de; TONIOL, Rodrigo. Conservadorismos, fascismos e fundamentalismos: análises conjunturais. Campinas: Unicamp, 2018. p.15-66.
CASARA, Rubens. Estado Pós-Democrático: neo-obscurantismo e gestão dos indesejáveis. 4.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
CASARA, Rubens. Sociedades em lei: pós-democracia, personalidade autoritaria, idiotização e barbárie. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. Neoliberalismo e subjetivação capitalista. Revista o olho da historia. n.22, abril/2016a, p.1-15.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2017.
FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008.
FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008a.
FOUCAULT, Michel. El origen de la hermenéutica de sí (conferencias de Dartmouth, 1980). Buenos Aires: Siglo Veinteuno, 2016.
LAVAL, Christian. L'homme économique: Essai sur les racines du néolibéralisme. Paris: Gallimard,
LAVAL, Christian. Foucault, Bourdieu et la question néoliberale. Paris: La Découverte, 2018.
LEBRUN, Jean-Pierre. A perversão comum: viver juntos sem outro. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2008.
MACPHERSON, C. B. A teoría política do individualismo possessivo: de Hobbes a Locke. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1979.
MARZANO, Michela. Programados para triunfar: nuevo capitalismo, gestión empresarial y vida privada. Buenos Aires: Tusquests Editores, 2011.
MICHÉA, Jean-Claude. L´empire du moindre mal: essai sur la civilisation libérale. Paris: Climats, 2007.
MONEDERO, Juan Carlos. ¿Posdemocracia? Frente al pesimismo de la nostalgia, el optimismo de la desobediencia. Nueva Sociedad. n.20, jul./ago. de 2012.
PINZANI, Alessandro. Uma vida boa é uma vida responsável: o neoliberalismo como doutrina ética. In: RAJOBAC, Raimundo.; BOMBASSARO, Luís Carlos.; GOERGEN, Pedreo. Experiência formativa e reflexão: homenagem a naja Hermann. Caxias do Sul: Educs, 2016.
SENECA, Lucio Aneo. Cartas a Lucilio. 2 ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2004.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A la Revista “Educación en Cuestión” se reservan los derechos de autor pertinentes a todos los artículos publicados en ella.
Los autores y coautores de artículos y reseñas, publicados en la Revista “Educación en Cuestión”, tendrán un plazo de, como mínimo, de 1 (uno) año para que puedan someter nuevos trabajos para publicación.