Estado das almas: população, família e educação escolar no Rio Grande do Norte colonial (século XVIII)
Palabras clave:
Capitania do Rio Grande do Norte. Família colonial. Educação escolar.Resumen
No século XVIII consolidou-se a formação demográfica colonial da porção da América portuguesa conhecida por Rio Grande do Norte. Um problema se colocava. Como gerir uma população de relativa mobilidade, de pronunciada dispersão pelos campos e de frágeis mecanismos de assistência social? Como colocar essas gentes sobre o ordenamento civil e espiritual do império português? Recensear foi um dos frágeis, mas necessários, instrumentos de racionalização populacional. Tal dispositivo encontrou auxílio nos princípios tridentinos, em especial nos sacramentos que estruturavam a moralidade familiar. Para apreender esses processos, utilizamo-nos, metodologicamente, de fontes seriais coloniais, geridas em banco de dados eletrônicos (Access) além de procedimentos estatísticos da demografia histórica. Nesta ambiência, pesquisamos mapas populacionais do período, inventários, testamentos e livros de óbito, nascimento e casamento, visando analisar mais detidamente os cuidados educacionais com crianças, rapazes e raparigas da Capitania do Rio Grande do Norte, em especial, do sertão seridoense. Essa foi a assistência educacional e patrimonial que a pesquisa detectou sendo promovida por parentes dos menores.
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