Projetos de sobrevivência
trabalho e assistência estudantil para estudantes LGBTI+ na universidade
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2022v60n66ID29802Palavras-chave:
Universidade, Trabalho, Estudantes LGBTI , Gênero e sexualidadeResumo
O presente artigo objetiva analisar as relações entre diferenças e desigualdades na composição das experiências de trabalho e de acesso à assistência estudantil para estudantes LGBTI+ na universidade. Para tanto, recorro a narrativas de cinco estudantes LGBTI+ da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) sobre as suas trajetórias acadêmicas, reunidas através de entrevistas individuais, semiestruturadas e em profundidade, realizadas entre julho e setembro de 2020. Os resultados da investigação foram analisados a partir de referenciais teóricos como Judith Butler, Avtar Brah e Anne McClintock. Destaca-se como gênero, sexualidade, classe e raça se entrecruzam na tessitura das experiências de trabalho e nos modos como acessam a assistência estudantil. Nessas tramas narrativas, a assistência estudantil constitui projetos de sobrevivências. Com o contexto de crise da educação superior, reforça-se a importância da assistência estudantil e os riscos envolvidos em seu atual desmonte.
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