Análise de iconicidade das variantes do termo coronavírus em língua brasileira de sinais – LIBRAS

Autores

  • Higor Brito Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Renne Souza Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Walber Abreu UFRA

DOI:

https://doi.org/10.21680/1517-7874.2021v23n2ID23978

Resumo

Atualmente, por conta dos avanços da COVID-19 pelo mundo surgiu a necessidade de as pessoas
consumirem mais informações e se comunicarem de maneira remota. Além disso, houve a
necessidade da criação de um léxico técnico pelos sinalizantes de línguas de sinais para suprir as
necessidades de comunicação nesse novo cenário. Dessa forma, o presente artigo visa analisar a
formação icônica dos sinais referentes ao termo “coronavírus” na Língua Brasileira de Sinais –
Libras, nos níveis fonológico e morfológico, através de análises dos aspectos estruturais dos sinais
e da descrição desse léxico sob a luz do modelo proposto por Taub (2004). A presente pesquisa se
situa no nível exploratório e se caracteriza como do tipo pesquisa básica. Foram selecionados 3
vídeos de redes sociais que apresentavam, cada um, uma variante do sinal de CORONAVÍRUS,
essas variantes foram analisadas qualitativamente. Como resultados, temos que (i) o processo de
criação desses sinais revela motivações relacionadas a origem da doença, a estrutura do vírus e ao
contágio e sintomas da doença e; (ii) a estrutura fonológica das variantes revela o importante papel
da configuração de mão e do movimento na constituição dos sinais. Com isso, concluímos que em
léxicos emergentes a iconicidade tem um papel fundamental na constituição dos termos, esse fator
não rebaixa as línguas de sinais ao status de línguas não naturais, mas sim, demonstra uma
peculiaridade dessas línguas, que é a iconicidade. Mostrando assim, a riqueza das línguas de
modalidade visual-gestual.

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Publicado

10-06-2021

Como Citar

BRITO, H. .; SOUZA, R. .; ABREU, W. Análise de iconicidade das variantes do termo coronavírus em língua brasileira de sinais – LIBRAS. Revista do GELNE, [S. l.], v. 23, n. 2, p. 5–16, 2021. DOI: 10.21680/1517-7874.2021v23n2ID23978. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/23978. Acesso em: 2 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos