O negro na literatura potiguar contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2022v24n2ID27328Resumo
Este artigo é fruto de projeto de pesquisa que visou investigar as imagens do negro na literatura potiguar contemporânea. Como os estudos sobre a produção poética do Rio Grande do Norte são mais voltados para o início do século XX e a modernidade, este artigo analisa, a partir dos fundamentos teóricos, literários e culturais da figura do negro na contemporaneidade, as imagens suscitadas na poesia potiguar dos anos iniciais do século XXI. Este trabalho traz um recorte temporal compreendido entre os anos 2000 e 2021 focalizando três escritores: Alexandre Alves, Drika Duarte e Helena Monteiro. A seleção dos poemas levou em consideração dois critérios: i) a produção poética significativa em volume e/ou recepção crítica e; ii) a autoria e/ou temática do negro. Como aporte teórico, o artigo usa o conceito de Literatura Afrodescendente, de Duarte (2002), o de Literatura Suprarregional, de Arendt (2011), e o de Imagologia, de Ribeiro (2005). A nossa hipótese é a de que a escrita poética, de 2000 a 2020 no Rio Grande do Norte, é sucumbida pela noção de regional como espaço geográfico natural e pela crítica literária. Ainda que políticas identitárias tenham sido fomentadas no recorte temporal em questão, a imagem do negro é minimizada na produção poética potiguar, e a sua representação ocorre por meio de vozes dissonantes, e dispersas, no cenário cultural e literário potiguar.
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