La faute à la vie - quando a fragilidade branca entra em cena

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1517-7874.2024v26n1ID35435

Resumo

O presente artigo pretende analisar como a autora guadalupense Maryse Condé, em sua  peça La faute à la vie (2009), dramatiza aquilo que Robin DiAngelo (2018) denomina de “fragilidade  branca”. Para tal, primeiramente, trataremos do lugar que a obra dramatúrgica de Condé ocupa em  seu trabalho, indicando seu papel de destaque na contemporaneidade para as literaturas de língua  francesa. Em seguida, traçaremos um breve panorama da peça mencionada afim de pensarmos  sobre a maneira pela qual a construção da personagem Louise pode nos levar a refletir sobre aquilo  que Cida Bento (2022) denomina de “o pacto da branquitude” e os mecanismos por ele  engendrados no intuito de garantir a manutenção do racismo e, consequentemente, a perpetuação  da supremacia branca nas sociedades ocidentais.

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Biografia do Autor

Rodrigo Ielpo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Letras (Português-Francês) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004), mestrado em Literaturas de Língua Francesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006) e doutorado em regime de cotutela pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pela Universidade de Paris 7 (2010). Foi professor de Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa na Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014-2022). Atualmente é professor de Língua Francesa e Literaturas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Fez estágios de pós-doutorado na UNICAMP e na Universidade de Paris 7, ambos com bolsa FAPESP. Tem experiência na área de Letras, atuando principalmente nas seguintes áreas: literatura e teatro moderno e contemporâneo em língua francesa, relações entre literatura francesa e literatura brasileira e literatura e história.

Lia Kalile, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Letras Neolatinas PPGLEN/UFRJ. Possui mestrado em Letras Neolatinas (2022) pela mesma universidade, tendo se graduado em Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Federal Fluminense (2006) e em Letras (Português – Frances) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). Tem experiência na área de Letras, atuando principalmente no ensino de língua francesa e no estudo da literatura dramática contemporânea de língua francesa.

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Publicado

06-06-2024

Como Citar

IELPO, R.; KALILE, L. La faute à la vie - quando a fragilidade branca entra em cena. Revista do GELNE, [S. l.], v. 26, n. 1, p. e35435, 2024. DOI: 10.21680/1517-7874.2024v26n1ID35435. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/35435. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê temático: Literaturas latino-americanas em língua francesa