Língua e história: o processo discursivo de configuração e sustentação de sentidos sobre o mst
Palavras-chave:
Língua, História, Análise do Discurso, SentidosResumo
Este artigo trata da relação entre língua e história como constitutiva da discursividade e do efeito de configuração e sustentação de sentidos sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Para isso, são analisadas, a partir da perspectiva teórica da Análise do Discurso (AD), matérias da imprensa retiradas dos sites da revista Veja e do jornal Folha de São Paulo, em janeiro de 2009, que noticiaram a comemoração dos 25 anos do MST. Como resultado, compreende-se que a materialidade da notícia desse acontecimento evidencia o processo de configuração dos sentidos instaurados e reproduzidos pelo gesto de interpretação da ideologia dominante no decorrer desses anos. As matérias trazem em sua articulação dizeres que “recordam” o “percurso” do Movimento e, ao fazer isso, a imprensa reinscreve e reincorpora o discurso dominante para ratificar e sustentar o gesto de interpretação jurídico e policial sobre a historicidade dos sentidos atribuídos ao MST.Downloads
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Publicado
02-03-2016
Como Citar
MAGALHÃES, B. R. da C.; SOBRINHO, H. F. da S. Língua e história: o processo discursivo de configuração e sustentação de sentidos sobre o mst. Revista do GELNE, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 27–37, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9357. Acesso em: 18 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos
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