Corporeidade e negritude no ensino de Filosofia – uma abordagem Filosófica.

Autores

  • Débora Martins Souza

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-3879.2018v18n2ID13802

Resumo

Grande parte da tradição filosófica ocidental foi traçada a partir da dicotomia mente-corpo. Dicotomia esta que desvelou tantas outras relativas ao Ser, à realidade, à epistemologia, a saber, interioridade-exterioridade, essência-fato, imanência-transcendência. Vários teóricos pensaram a questão da dicotomia e uma abordagem muito presente entre os que criticam a mesma é a da corporeidade. O objetivo deste artigo é o de apresentar a questão da corporeidade e da negritude como presentes problemas filosóficos. Através de uma revisão bibliográfica de teóricos que pensaram o corpo em uma perspectiva ontológica, este artigo irá apresentar a necessidade de pensar o corpo na busca de dissolver as contrariedades decorrentes da dicotomia mente-corpo, principalmente no que tange à intersubjetividade, visando a possibilidade de uma reflexão filosófica que não suprima a presença do outrem.

Na medida em que o corpo é compreendido como lugar de significação, latência de significado no mundo e em relação com os outros, é necessário que a reflexão filosófica volte-se à ele para compreender a instituição da cultura e da história. Neste sentido, apresentarei algumas abordagens possíveis no ensino de Filosofia a partir da corporeidade pensada através de questões do gênero e da negritude, de como estes movimentos são potencializadores para o pensar filosófico em sala de aula.

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Publicado

08-08-2018

Como Citar

SOUZA, D. M. Corporeidade e negritude no ensino de Filosofia – uma abordagem Filosófica. Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação, [S. l.], v. 18, n. 2, 2018. DOI: 10.21680/1984-3879.2018v18n2ID13802. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/13802. Acesso em: 19 abr. 2024.