MIL CENÁRIOS: PERSPECTIVISMO E DRAMATIZAÇÃO NA OBRA DE GILLES DELEUZE
Abstract
Reconhecendo a omnipresença da questáo teatral no ar de seu tempo, Deleuze se reclama de uma tradiçáo extemporânea, que passa por Kierkegaard, por Péguy, e, evidentemente, por Nietzsche. A procura de uma confluência possível de dois fluxos de pensamento, grosseiramente estruturalistas e nietzscheanos, que Derrida assinalava justamente como um dos paradoxos constituintes do pensamento contemporâneo, parece assinalar para Deleuze a via mais prometedora para a produçáo de um novo pensamento, de uma nova forma de pensar. Ponto de encontro onde o teatro se desconhece a si próprio (ao menos na sua forma clássica), e que o presente artigo pretende explorar, a partir das figuras mais importantes na obra de Deleuze.
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