LA FUNCIÓN PRAGMÁTICA DE LA AMISTAD EN EL PROCESO EDUCATIVO KANTIANO
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2023v23n3ID32422Palabras clave:
Amistad. Sociabilidad. Prudencia. Civilización. Educación.Resumen
RESUMEN
El texto trata sobre el concepto de amistad en Kant, a partir de la obra de la Pedagogía. Kant, en este escrito, afirma que el niño debe mantener relaciones amistosas con los demás y no vivir siempre aislado. Se sabe que la amistad no es un tema central de la filosofía crítica, sin embargo, el filósofo dedica varios párrafos al tema en Lições de Ética, en Metafísica de las Costumbres, en Antropología desde un punto de vista pragmático y en la obra Sobre a Pedagogía. Así, podemos preguntarnos: en el contexto general de la antropología kantiana, ¿qué papel juega la amistad (Freundschat) para que el filósofo le dedique párrafos consecutivos? Quizás, la respuesta a esta pregunta no esté precisamente en la Antropología desde una perspectiva pragmática, sino en la obra Sobre a Pedagogía. Observar la amistad desde la Pedagogía es darnos cuenta de que no estamos ante un mero sentimiento, sino ante una capacidad inherente a la vida en sociedad. Tal habilidad debe ser cultivada como un rasgo del carácter del niño, visando el desarrollo de la sociabilidad y, por lo tanto, evitando el aislamiento. Con ello, también se previenen los vicios de la misantropía y la ferocidad, propios de la indisciplina salvaje.
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