AFRICANIZAR O CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO
DISCUSSÕES FILOSÓFICAS SOBRE RACISMO, COLONIALISMO E OPRESSÃO ECONÔMICA
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2024v24n2ID32842Palabras clave:
ensino de filosofia, lei 10.639/03, racismo, colonialismo, opressão econômicaResumen
Este artículo trata una cuestión urgente y actual en lo que respecta a la formación inicial y continua de profesores, a saber, el cumplimiento de la Ley 10.639/03, particularmente en lo que se refiere a la disciplina de Filosofía en la Enseñanza Media. Nuestro objetivo es presentar algunas possibilidades de inserción de contenidos de la historia y la cultura afrobrasileña y africana en los planes de estudio de la enseñanza media, cumpliendo una genuína vocación de la Filosofía misma, que tiene como objetivo analizar y revisar parámetros de comportamiento ético, social y político, también la realidad ontológica del ser humano. Así, a partir de los principales escritos de filósofos afrodiaspóricos y brasileños, como Aimé Césaire (1913-2008), Kwame Nkrumah (1909-1972), Achille Mbembe (1957- ) y Silvio Almeida (1976- ), proponemos tres discusiones para trabajar el tema del racismo en las clases de filosofía en la escuela secundaria: (a) colonialismo; (b) la opresión racial y económica; (c) lógica racial y racismo estructural. Finalmente, terminaremos con una propuesta optimista y propositiva para que los profesores de Filosofía puedan cumplir con la Ley 10.639/03, aunque reconocemos que muchos cursos universitarios para la formación de profesores de Filosofía en Brasil todavía están leios de ofrecer oportunidades para una formación más eficaz encuentro con la filosofía y la cultura africana y afrodiaspórica.
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Citas
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