MNEMOSINA Y APRENDIZAJE
Una breve reflexión sobre la memoria a partir del Fedro de Platón y su relación con la época contemporánea
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2024v24n1ID35115Palabras clave:
Memoria, Platón, Contemporáneo, AprendiendoResumen
La memoria es la capacidad humana de captar los acontecimientos del pasado, para que puedan ser difundidos por los hombres en los siglos posteriores. En las sociedades tradicionales, donde aún no existía la escritura, la oralidad garantizaba la conservación de las tradiciones. Al analizar las sociedades tradicionales y referirnos a la Antigua Grecia, la mayor parte de la cultura griega se difundió de forma oral hasta finales del siglo V a.C., antes de la difusión de la escritura. En el Fedro de Platón, el filósofo, a través de un mito, plantea la cuestión del importante peligro de que los hombres confíen su memoria a depositarios externos. En el mundo contemporáneo, es común que las personas confíen su mnemosina a Internet y a otros dispositivos, lo que conduce al debilitamiento de su memoria interna y de su identidad. El propósito es demostrar, a partir del Fedro de Platón, la importancia de recuperar la memoria como instrumento de adquisición y transmisión de conocimientos, para luego reflexionar sobre su relación con la época contemporánea.
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