A ESPACIALIDADE DO SER EM SUA ESCRITA E LEITURA

Autores

  • Gilvan Charles Cerqueira de Araújo Universidade Estadual Paulista, UNESP, campus Rio Claro

Resumo

O debate a respeito da diferença ontológica acompanha o escopo filosófico ao longo dos séculos intermitentemente, ora voltando seu foco para a unificação do sentido do ordenamento universal (cosmos) ou para supremacia da causalidade nesta totalidade (caos). Em outros momentos discute-se a capacidade ou possiblidade de esclarecimento do ente portador da abertura ontológica, o ser humano, para a compreensão do Ser – com a sua capacidade de linguagem e comunicação como protagonista em tal processo – , pelo fato deste estar localizado na fenda onto-ontológica que lhe fornece ferramentas possíveis não só para a compreensão do mundo, mas também para sua criação, modificação, destruição ou reificação. Deste modo podemos transportar esta ala da discussão ao cerne geográfico, quando se coloca em pauta a espacialidade do Ser, tendo como ponto de partida o ser humano em escrita (geo-grafar) do mundo e potencial leitura desta mundaneidade. No entanto, de que modo podemos transpor o escopo onto-ontológico ao âmbito geográfico, ou seja, literalmente, elencando os caminhos para o ensinamento desta escrita consciente e leitura do mundo? Estas as principais vertentes nas quais o presente ensaio irá se pautar a fim de contribuir com a discussão proposta.

 

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Publicado

12-02-2015

Como Citar

ARAÚJO, G. C. C. de. A ESPACIALIDADE DO SER EM SUA ESCRITA E LEITURA. Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação, [S. l.], n. 11, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/5999. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Fundamentos da Educação e Ensino