Convite à autonomia da razão: considerações sobre a identidade docente do professor de filosofia
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2018v18n2ID14784Resumo
A recolocação do ensino de filosofia nas escolas públicas de ensino médio nos leva a questionar sobre a identidade do professor de filosofia desta etapa especifica. Quase dez anos depois da lei 11.684/2008, perguntamo-nos quem é o docente de filosofia, o que ele deve ter/fazer, qual sua especificidade enquanto tal. O presente artigo, objetiva discutir como deve proceder e quais características não deve faltar aquele que abraça a tarefa de ensinar Filosofia. Por meio de uma revisão de literatura já existente sobre o ensino de Filosofia, através da leitura bibliográfica de GALLO e ASPIS (2009), GHEDIN (2009), KOHAN (2008), dentre outros, percebemos que um dos elementos dessa identidade se dá na concepção do professor de filosofia como um filósofo. Sendo assim, urge-nos superar esta dicotomia que parece separar o filosofar do ensino de filosofia, como se o professor fosse um mero reprodutor de conhecimentos filosóficos, posição esta contestada pelos autores que aqui abordamos. O docente de filosofia é aquele que convida ao pensamento crítico e autônomo, rejeitando, portanto, essa reprodução de teorias filosóficas. Ademais, cabe salientar que refletir sobre este ensino é um problema filosófico, o que o torna uma tarefa primordial do professor de filosofia/filósofo. Há muitas lacunas ainda que precisam ser sanadas e é refletindo constantemente sobre essa prática que podemos descortinar novos horizontes para um autêntico ensino de Filosofia.
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