“CONTRA A PÁTRIA NÃO HÁ DIREITOS”

ESTADO DE EXCEÇÃO E CONSTRUÇÃO DO INIMIGO NO GOVERNO CONSTITUCIONAL DA ERA VARGAS (1934-1937)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/1982-310X.2022v15n2ID35661

Resumen

O objetivo deste artigo é analisar a mobilização dos conceitos de exceção e inimigo nos debates parlamentares durante o Governo Constitucional da Era Vargas (1934-1937), utilizando-se de categorias teórico-políticas desenvolvidas por Carl Schmitt como elementos interpretativos. A partir de uma abordagem histórico-jurídica, lidou com fontes normativas, com o acervo do Diário do Poder Legislativo e também historiografia e literatura sobre o tema. Como resultado, encontrou-se que há um fio condutor que liga a exceção e a definição do comunista como inimigo à instituição do Tribunal de Segurança Nacional, corte criada para reprimir o dissenso político no país, a partir de uma construção discursiva que consegue partir de um âmbito abstrato, nas primeiras discussões sobre a Constituição de 1934, e chegar à dimensão concreta do aparato repressor na forma de um tribunal de exceção.

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Publicado

21-03-2024

Cómo citar

NUNES, D.; RODRIGUES KÜHL, R. “CONTRA A PÁTRIA NÃO HÁ DIREITOS”: ESTADO DE EXCEÇÃO E CONSTRUÇÃO DO INIMIGO NO GOVERNO CONSTITUCIONAL DA ERA VARGAS (1934-1937). Revista Digital Constituição e Garantia de Direitos, [S. l.], v. 15, n. 2, 2024. DOI: 10.21680/1982-310X.2022v15n2ID35661. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/constituicaoegarantiadedireitos/article/view/35661. Acesso em: 27 nov. 2024.

Número

Sección

27ª EDIÇÃO