What is diversity made of in Youth and Adult Education (EJA) Understandings from the Epistemologies of the South

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21680/1981-1802.2023v61n68ID32550

Keywords:

Youth and Adult Education, Diversity, Epistemologies of the South, Coloniality of power

Abstract

This article consists of recognizing the diversity of people of Youth and Adult Education (EJA) as a way to give credibility and legitimacy to the knowledge, actions and struggles of socially marginalized groups present in this modality of teaching, but which have been invisible. In this qualitative nature research, we present ways of how knowledge-significations (Andrade, Caldas, Alves, 2019) have been produced in the context of academic research. Theoretically, we use the approach of Epistemologias do Sul [Epistemologies of the South] (Santos, 2009, 2012, 2020) and Colonialidade do Poder [Coloniality of Power] (Quijano, 2005, 2009), as possible references to better perceive-highlight and build unprecedented-viable (Freire, 2002) to the modality, avoiding the epistemology killing of knowledges and the waste of experiences. We hope that this study enables epistemological turnarounds that result in overcoming one-dimensional categories that have guided EJA’s pedagogical and curricular practices.

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Author Biographies

Emanuella de Azevedo Palhares, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

É Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos.

Francisco Canindé da Silva, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

É Prof. Dr. da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e do Programa de Pós-Graduação em Educação. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos.

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Published

12-09-2023

How to Cite

de Azevedo Palhares, E., & da Silva, F. C. (2023). What is diversity made of in Youth and Adult Education (EJA) Understandings from the Epistemologies of the South. Journal Education in Question, 61(68). https://doi.org/10.21680/1981-1802.2023v61n68ID32550