La forma-escuela innovadora

permanencias, resignificaciones y dislocamientos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/1981-1802.2020v58n58ID21865

Palabras clave:

Innovación. Forma-escuela. Escuelas innovadoras. Análisis de discurso.

Resumen

En este artículo, buscamos analizar y problematizar el desplazamiento de la "forma-escuela" (RANCIÈRE, 1988), así como demostrar cómo opera el concepto en las escuelas en la serie de televisión Destino:  Educação – Escolas Inovadoras (Destino: Educación – Escuelas Innovadoras), producida por Canal Futura. El análisis se desarrolló a partir de 12 episodios de documentales de esta serie, utilizando el discurso, desde una perspectiva foucaultiana, como una herramienta teórico-metodológica en articulación con referencias sobre la formación de profesores, la innovación y los estudios foucaultianos. A partir de lo que Larrosa (2017) llama profanidad, se puede concluir que las escuelas analizadas mantienen, aunque de forma profana, los cinco elementos de la "forma-escuela" (tiempo, espacio, materiales, actividades y personas), con diferentes énfasis y de diferentes maneras, constituyendo lo que llamamos forma-escuela innovadora.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Antônia Regina Gomes Neves, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

É Doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos- UNISINOS (bolsista CAPES), com estágio doutoral na Universidade do Porto-Portugal (2018/2019 - bolsista Capes). Mestre em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (bolsista CAPES-PROEX). Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2013). Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Inclusão - GEPI e do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Docências, Pedagogias e Diferenças - GIPEDI. Trabalha com os temas: Inovação, práticas pedagógicas, qualidade e formação de professores. E-mail: antoniaar1@hotmail.com

Sabrine Borges de Mello Hetti Bahia , Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutoranda e Mestra em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, na linha de pesquisa Formação de professores, Currículo e Práticas Pedagógicas. Possui graduação no curso de Pedagogia - Licenciatura pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS e graduação no curso médio de Teologia - Bacharelado pelo Seminário Teológico SDC/ES. É bolsista integral da CAPES/Proex, integrante do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Docências, Pedagogias e Diferenças - GIPEDI/CNPq. Foi bolsista de Iniciação Científica Unibic/Unisinos (2013-2015) e bolsista Pibic/CNPq (2016-2017).Trabalha com temáticas relacionadas à constituição da docência do professor iniciante e das docências contemporâneas. Tem experiência na área de Educação Infantil e Anos Iniciais.

Elí Terezinha Henn Fabris , Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutorado (2005) e Mestrado (1999) em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Especialização (1994) pela Universidade de Santa Cruz do Sul - (UNISC) e Graduação em Pedagogia Administração Escolar e Orientação Educacional (1979) pela Universidade de Passo Fundo- (UPF.). É professora Titular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - (UNISINOS) e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação, onde também orienta mestrado e doutorado na Linha de Pesquisa Formação de Professores, Currículo e Práticas Pedagógicas. Coordena a Comissão PROEX/CAPES no Programa de Pós-Graduação em Educação da UNISINOS.Tem experiência na rede pública (estadual e municipal) e particular na docência e em cargos de gestão escolar (direção, orientação e supervisão). Suas pesquisas envolvem os seguintes temas: currículo, formação de professores, inclusão, pedagogias culturais, práticas pedagógicas e docência contemporânea. Coordena o Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Pedagogias, Docências e Diferenças(GIPEDI/CNPq). Participa do Grupo de Estudo e Pesquisa em Inclusão GEPI/CNPq. Na UFRGS participa do NECCSO. Coordenou o GT 13- Educação Fundamental, na Associação Nacional de Pesquisadores (ANPED) de 2013 a 2015. No período de setembro de 2014 a fevereiro de 2015 realizou em Porto, Portugal, o estágio pós-doutoral - Bolsista CAPES, pertencente ao Programa de Intercâmbio Internacional com Portugal. Desde 2015 é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2 - CA ED ? Educação. Faz parte do comitê assessor de Educação da FAPERGS, desde setembro de 2019.

Citas

AGAMBEN, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.

COMENIUS, Jan Amós. Didática magna. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução Peter Pál Pelbart. 7. reimp. São Paulo: Editora 34, 2008.

ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

FABRIS, Elí Henn. Cinema e educação: um caminho metodológico. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 33, n. 1, p. 117-134, jan./jun. 2008.

FABRIS, Elí Henn. A Realidade do aluno como imperativo pedagógico: práticas pedagógicas de in/exclusão. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO, 15, 2010, Belo Horizonte. Anais [...] Belo Horizonte: UFMG, 2010.

FONTENELLE, Isleide Arruda. Para uma crítica ao discurso da inovação: saber e controle no capitalismo do conhecimento. RAE – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 52, n. 1, p. 100-108, jan./fev. 2012.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Editora Vozes, 1987.

FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.

FOUCAULT, Michel. Verdade e poder. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 12. ed. Tradução Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1996.

FOUCAULT, Michel. Politics and the study of discourse. In: BURSCHELL, Graham; GORDON, Colin.; MILLER, Peter (ed.). The Foucault´s effect: studys of governamentality. London: Harvester, 1991.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Tradução Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 2014. (Aula Inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970).

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I – A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1986.

LARROSA, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Tradução Alfredo Veiga-Neto. Porto Alegre: Contrabando, 1998.

LARROSA, Jorge (org.). Elogio da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

LARROSA, Jorge; MALVACINI, Eduardo; RECHIA, Karen; AUGSBURGUER, Luiz; FAVERE, Juliana de; CUBAS, Caroline. Desenhar a escola: um exercício coletivo de pensamento. In: LARROSA, Jorge (org.). Elogio da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.

LIPOVETSKY, Gilles. Da leveza: rumo a uma civilização sem peso. Tradução Idalina Lopes. Barueri: Manole, 2016.

LÓPEZ-RUIZ, Osvaldo. Os executivos das transnacionais e o espírito do capitalismo: capital humano e empreendedorismo como valores sociais. Rio de Janeiro: Azougue, 2007.

LÓPEZ, Maximiliano V.; MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. Skholé e igualdade. In: LARROSA, Jorge (org.). Elogio da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. Em defesa da escola: uma questão pública. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. Experiências escolares: uma tentativa de encontrar uma voz pedagógica. In: LARROSA, Jorge (org.). Elogio da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

NARODOWSKI, Mariano. Un mundo sin adultos: familias, escuela y medios frente a la desaparición de la autoridad de los mayores. Buenos Aires: Debate, 2016.

PARENTE, Claudia da Mota Darós. A construção dos tempos escolares. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 2, p.135-156, ago. 2010.

PORVIR. Disponível em: http://porvir.org/consultoria-inspirareporvir-futura-lanca-serie-sobre-escolas-inovadoras. Acesso em: 13 ago. 2017

RANCIÈRE, Jacques. École, production, égalité. In: RANCIÈRE, Jacques. L’école de la démocratie. Paris: Fundação Diderot/ Edições Horlieu, 1988.

SCHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucro, capital, crédito, juros e o ciclo económico. São Paulo: Nova Cultural, São Paulo, 1997.

SIEVERS, Burkard. It is new, and has to be done!: socio-analytic thoughts on betrayal and cynicism in organizational transformation. Culture and Organization, v. 13, n. 1, p. 1-21, 2007.

VARELA, Julia. Categorias espaço-temporais e socialização escolar: do individualismo ao narcisismo. In: COSTA, Marisa Vorraber (org.) Escola básica na virada do século: cultura, política e currículo. São Paulo: Editora Cortez, 1995.

VEIGA-NETO, Alfredo. A ordem das disciplinas. 1996. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre, 1996.

YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 101, p.1287-1302, set./dez. 2007.

Publicado

21-10-2020

Cómo citar

Regina Gomes Neves, A., de Mello Hetti Bahia , S. B. ., & Henn Fabris , E. T. . (2020). La forma-escuela innovadora: permanencias, resignificaciones y dislocamientos. Educación En Cuestión, 58(58). https://doi.org/10.21680/1981-1802.2020v58n58ID21865