Estudio sobre las trayectorias de formación de tres médicas del norte de Brasil (siglos XIX-XX)
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2025v63n78ID41298Palabras clave:
Brasil en el siglo XIX, Educación superior, Historia de las mujeres, Mujeres en la medicinaResumen
Bajo la perspectiva de la historia de las mujeres de Perrot (2005), que pone de manifiesto la complejidad de las experiencias femeninas y trasciende la experiencia de las víctimas, el objetivo de este estudio fue analizar las trayectorias formativas de tres mujeres pioneras del norte de Brasil que se graduaron en Medicina entre 1890 y 1892: Amélia Pedroso Benebien (Ceará), Ephigenia Veiga (Bahía) y Maria Amélia Cavalcanti de Albuquerque (Pernambuco). A través de una investigación bibliográfica y documental, se investigó cómo estas mujeres ingresaron y actuaron en un entorno académico y profesional predominantemente masculino, en un período marcado por discursos patriarcales y científicos que buscaban restringir la presencia femenina en la esfera pública. A pesar de los obstáculos, las pioneras movilizaron recursos legales, culturales y sociales para completar sus estudios y ejercer la medicina. Sus logros reflejan no solo la resistencia individual, sino también cambios sociales más amplios en relación con la capacidad intelectual de las mujeres, sus acciones y sus roles en la construcción de la nación.
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